Um autista ansioso pode ter sintomas físicos de ansiedade como taquicardia, palpitação, sudorese, mal estar, ideias e ações de causar ferimentos em si mesmo (automutilação) e pode chegar até a depressão. Os acontecimentos que provocam isso – ou gatilhos, como muitos tem falado – podem ser diversos.
Sinais de que um autista está emocionalmente desregulado
Pode ocorrer, por exemplo, um aumento de comportamentos motores repetitivos (estereotipias), incluindo batucar, chacoalhar as mãos ou os pés ou balanço do corpo em movimentos que vão para frente e para trás.
Durante uma crise nervosa no autismo, é essencial criar um ambiente seguro e tranquilo para ajudar a pessoa a se acalmar. Isso pode envolver a redução de estímulos sensoriais, como diminuir a intensidade das luzes, diminuir o volume dos sons ou remover objetos que possam ser desencadeadores de ansiedade.
As explosões acontecem porque o autista está com dificuldade de autorregulação das emoções, sem que ele consiga se expressar de uma forma que funcione para as duas partes. Sabendo controlar os suas próprias emoções, você impede que o seu nervosismo seja somado à situação, o que só piora o momento.
Os autistas podem ficar ansiosos por vários motivos. Listamos alguns comuns a seguir: O processamento sensorial, ou seja, se é mais ou menos sensível a barulhos, cheiros, luzes, cores, sabores, entre outros. Dificuldade de prever ou de se adaptar a algumas situações, sejam sensoriais ou sociais.
BIRRA ou CRISE no AUTISMO O Que Fazer Quando um Autista Entra em Crise
O que acalma um autista em crise?
Redirecione e distraia. Assim que for capaz de reconhecer os sinais de alerta de uma crise iminente, redirecione e distraia a criança da melhor maneira possível para evitar que suas emoções aumentem. Fique calmo.
Qual o melhor remédio para agressividade no autismo?
Em relação ao comportamento agressivo, os antipsicóticos risperidona e aripiprazol têm evidências consistentes de eficácia e podem ser utilizados quando há falha terapêutica ou não adesão às intervenções não farmacológicas, muitas vezes devido à própria gravidade do comportamento [2].
Além da dificuldade na habilidade cognitiva de coerência central, pessoas autistas podem apresentar alterações de linguagem e alterações cognitivas fundamentais para compreensão do humor.
Além disso, pessoas com autismo têm mesmo mais dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam. Então, a quebra de rotina pode, sim, gerar um estresse. Por isso é importante manter o mundo desta pessoa organizado e dentro da rotina.
Criar e respeitar uma rotina estruturada e previsível é essencial para crianças autistas, isso ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Não preencha o tempo das crianças com TEA com uma agenda estressante e cheia de afazeres!
Geralmente pessoas com Transtorno do Espectro Autista lidam com a desregulação emocional, responsável pelas crises de comportamento, como euforia exacerbada, birras, agressividade, entre outros comportamentos atípicos e isso pode ser tratado e minimizado com a AUTORREGULAÇÃO dentro das intervenções baseadas em ABA.
O excesso de estímulos pode deixar o autista mais irritado, agressivo e agitado. É claro que existem muitos outros fatores que influenciam nesses pontos, mas diminuir os estímulos negativos e incentivar aqueles que trazem conforto (como brinquedos sensoriais, por exemplo) é uma boa forma de ajudar nesses sintomas.
As crises autistas são episódios de comportamento desafiador e, muitas vezes, intensamente emocional que podem ocorrer em crianças autistas. Essas crises podem se manifestar de várias maneiras, incluindo explosões de raiva, agressão, choros incontroláveis, autolesões e a recusa a participar de atividades.
- Evite gritar com o autista; é preciso tentar manter ao máximo a voz calma e acolhedora. - Se o foco da agressão for ele próprio, abrace-o com carinho, com pressão em seus braços e mãos, para contê-lo.
No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Ou seja, em uma sobrecarga sensorial, o azul auxilia para o bem-estar da criança, trazendo mais tranquilidade e leveza ao Autista. As cores laranja e amarela, por serem muito próximas, pode ajudar no estímulo social dos pequenos.
Na vida do autista, os gatilhos, normalmente, geram as crises ou colapsos. A pessoa se lembra de alguma situação que trouxe desconforto e se desregula emocionalmente. Assim, apresenta uma série de comportamentos estressantes.
Elas costumam ocorrer quando o autista se sente sobrecarregado de informações, e os padrões repetitivos os ajudam a processar tudo o que está acontecendo e a se reorganizar psicologicamente.
É importante realizar acompanhamento profissional adequado e entender os gatilhos que causam a agressão e tentar amenizá-los. O ambiente em que o autista está inserido também diz muito sobre a sua reação. Um lugar que o deixa confortável diminui muito as chances de um episódio de agressão.