O bissulfato de clopidogrel é indicado para a prevenção secundária (após a ocorrência) dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto agudo do miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte vascular em pacientes adultos que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição ...
O clopidogrel tem indicação para tratar e prevenir novos eventos das seguintes condições: Síndrome coronária aguda (angina instável e infarto agudo do miocárdio) Doença arterial periférica.
ISCOVER está indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos (infarto agudo do miocárdio (MI), acidente vascular cerebral (AVC) e morte vascular) em pacientes adultos que apresentaram IAM ou AVC recente ou doença arterial periférica estabelecida.
Atua no difosfato de adenosina (ADP), que atua de forma irreversível no receptor P2Y12 e inibe a ativação e agregação plaquetária. Também reduz o nível de fibrinogênio circulante e bloqueia parcialmente os receptores de glicoproteína IIb/IIIa, dificultando sua ligação ao fibrinogênio e ao fator Von Willebrand.
Quando comparadas com a aspirina, as tienopiridinas (ticlopidina e clopidogrel) foram discretamente superiores na prevenção de eventos cardiovasculares maiores, sendo essa diferença mais importante em relação à redução de acidente vascular cerebral (NNT=142).
Que dose do Clopidogrel usar na Síndrome Coronariana Aguda? #shorts
Quando indicar clopidogrel?
O bissulfato de clopidogrel é indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos (quadros específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo) em pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e desordenados ...
O clopidogrel, inibidor do receptor de ADP, é recomendado em casos de intolerância a aspirina e parece reduzir eventos isquêmicos e causar menos sangramento.
O Clopidogrel para a prevenção secundária aumenta o risco de sangramentos graves quando comparado à aspirina em pacientes com PA elevada. Não há evidências de que a anticoagulação oral com varfarina para a prevenção secundária tem efeito na mortalidade em pacientes com PA elevada.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o clopidogrel são coceira, diarreia, dor de cabeça, dor na barriga, diarréia, dor nas costas, dor nas juntas, dor no peito, erupção na pele, infecção das vias aéreas superiores, náusea, pontinhos vermelhos na pele, resfriado, tontura, dor ou má ...
Se o paciente realizou uma revascularização por angioplastia com adição de um Stent, o tempo de tratamento com clopidogrel deve ser de, no máximo, um mês.
O bissulfato de clopidogrel pode ser administrado antes, durante ou após as refeições. Nas situações de IM e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida, a dose recomendada de bissulfato de clopidogrel é de 75mg em dose única diária.
Qual fármaco não pode ser usado em associação ao clopidogrel?
Em 2009, agências reguladoras de medicamentos como o órgão americano FDA - Food and Drug Administration e a European Medicines Agency (EMA), recomendaram a contraindicação do uso concomitante do clopidogrel, um antiplaquetário, com os inibidores da bomba de prótons (IBP), especialmente o omeprazol.
Todos os pctes que são submetidos a implante de stent devem ser avisados de que parar o uso da dupla antiagregação plaquetária antes de 30 dias pode causar a morte secundária a trombose de stent (mortalidade de 50% quando ocorre).
Quem tem stent tem que tomar anticoagulante para toda vida?
O uso de anticoagulantes e antiplaquetários como heparina, clopidogrel, AAS e inibidores da GP IIb/IIIa pode ser necessário. Entretanto, o uso desses medicamentos pode ser limitado se o paciente acabou de ser submetido a um grande procedimento cirúrgico e o risco de sangramento for potencialmente fatal.
Não é recomendado interromper a terapia antiplaquetária em monoterapia com ácido acetilsalicílico (AAS) ou clopidogrel, ou em terapia dupla com AAS e clopidogrel diante de procedimento odontológico cirúrgico [1–5].
Com base no estudo, pode-se concluir que o tratamento combinado com clopidogrel-aspirina pode ter um benefício de reduzir o risco de AVC superando o risco potencial de aumento do sangramento, especialmente nas primeiras 2 semanas, em comparação com a aspirina sozinha em pacientes com AVC menor ou AIT.
O estudo concluiu que o clopidogrel é o medicamento a ser mantido em regime de monoterapia para proteção a longo prazo. Isso pode estar relacionado à resistência ao AAS em alguns pacientes, sendo o clopidogrel mais eficaz para protegê-los.
As plaquetas são estruturas muito pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se agrupam durante a coagulação sanguínea. Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age no sangue reduzindo a chance de formação de trombos (coágulos sanguíneos).
As estatinas metabolizadas pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (sinvastatina, atorvastatina e lovastatina) parecem interferir na ação antiplaquetária do clopidogrel, mas não está clara sua significância clínica. É possível que o clopidogrel afete o metabolismo de algumas estatinas 1.
Os doentes devem ser aconselhados sobre os riscos de ocorrência de lesão gastrointestinal e hemorragia enquanto tomam clopidogrel com AAS e ingerirem de álcool, sobretudo se o consumo de álcool for crónico ou excessivo (ver secção 4.5).
Portanto, o uso do clopidogrel está indicado nos indivíduos portadores de SCASEST de risco moderado e alto para novos eventos isquêmicos; devem receber dose de ataque de 300mg, com manutenção de 75mg ao dia.
CONSENSO – As diretrizes brasileiras, europeias e americanas recomendam tanto o prasugrel como o ticagrelor como preferíveis ao clopidogrel, salvo contra-indicações (classe I, nível de evidência B).
Qual a diferença entre o clopidogrel e o cilostazol?
O cilostazol não é disponibilizado pelo SUS (não está incluído na RENAME). Pde ser substituído pelo AAS, sem prejuízo para o paciente (proteção antiplaquetária dupla). CLOPIDOGREL: Trata-se de substância que atua no sentido de diminuir a capacidade de agregação das plaquetas.