Além do caracol mágico, a instalação de comandos 272 ou 288, pistões e bielas de ligas leves, virabrequim forjado, intercooler, polias de baixa inércia, escapamentos esportivos e outros refinamentos poderão elevar a potência do motor AP acima dos 500 cavalos.
Com o AP-1600 bicombustível, entregava 99 cv com gasolina e 101 com álcool. Mais tarde, chegaria ao mercado a versão 1.8, com 103 cv de potência se abastecido com gasolina, e 106 cv com etanol.
2.0 kg de pressão no miolo original do 1.6. Pode isso? aguenta mesmo? Quanto vem de potência?
Qual é o motor AP mais forte?
Volkswagen AP (1985-2012)
Ao mesmo tempo chegava o AP-800 1.8, de 94 cv, que impulsionava Santana, Quantum, Passat GTS Pointer e Voyage Super. O AP (sigla para "Alta Performance") também fez sucesso no Gol GT, que tinha o motor mais forte AP-800 S, com potência declarada de 99 cv.
Motor AP: Quais São os Maiores Defeitos Crônicos? Uma das situações que podem dar dor de cabeça para o dono do carro e para o mecânico é o entupimento das mangueiras de resfriamento do motor, mas especificamente aquela que sai do reservatório de expansão direto para o coletor.
Mas apesar de já ter sido aposentado pela marca alemã, o AP é lembrado até hoje pelos fãs de automóveis como um dos melhores propulsores já produzidos no Brasil, elogiado pela sua combinação de robustez, simplicidade mecânica e bom desempenho.
O motor Volkswagen AP teve uma versão a diesel que equipava a Volkswagen Kombi nos anos 80. Era derivado dos motores 1.6 e 1.9 do Passat brasileiro e alemão a gasolina. Por ser montado na traseira, apresentava uma refrigeração deficiente, o que resultava em baixa vida útil.
Independentemente disso – e salvo casos mais raros –, o mais comum é que um motor a gasolina ou flex funcione corretamente por algo entre 200 mil e 300 mil km. Depois disso, provavelmente perderá eficiência e pode começar a apresentar defeitos, necessitando de uma retífica.
O conjunto AP tem maior durabilidade e torque,além de ser um modelo mais confiável para preparação, ele aproveita melhor a mistura ar + combustível favorecendo maior extração de potência e desempenho do motor. Antonio Soares fora do Brasil tinha o CHT turbo de fábrica, andando forte.
Família de motores foi produzida no país durante 26 anos - propulsor fez sucesso por ser simples e robusto. O motor AP da Volkswagen foi fabricado no Brasil de 1985 até o fim da produção do Gol G4, em 2013.
Uma da grandes razões para o AP faça tanto sucesso, é o fato de ser um ótimo motor para “preparações”. Não é incomum encontrar por aí motores AP modificados. A ideia, com essa prática, é extrair o máximo de potência do motor, elevando-a em até 10 vezes em alguns casos.
A história de sucesso do motor AP começou na Alemanha, onde esta família de propulsores é conhecida pelo nome de EA827. Esse motor era resultado de um projeto iniciado nos anos 1960, quando a Audi ainda era parte da Mercedes-Benz e queria uma nova linha de motores de quatro cilindros para a marca das quatro argolas.
O moto de 5 cilindros derivado do AP durou até os anos 90, quando foi sucedido por um V6. A versão mais forte desse motor ganhou preparação da Porsche e equipou a super perua RS2 Avant.
AP 1.6 8V (injeção FIC-Ford ECC-IV digital monoponto) Número de válvulas: 2 por cilindro Cilindrada: 1596 cc. Diâmetro e curso: 81 x 77,4 mm Bielas 144mm Taxa de compressão: 8,5:1. Potência máxima: 75,7 cv a 5.500 rpm Torque máximo: 12,3 mkgf a 3.500 rpm Alimentação por injeção monoponto.
No motor AP, o comando eh no cabecote, acionado por correia, onde um eixo excentrico aciona diretamente as valvulas, com o uso de tuchos mecanicos. Eh um sistema mais moderno, mais direto, proporciona menos perda energetica e mais potencia.
Nesse esportivo, o motor era um 2.0 refrigerado a água, também de origem Volkswagen. Apesar de muitos chamarem esse motor de AP, ele é na verdade o EA831. Ele tem origem mais antiga e foi usado no Audi 100 e no caminhão leve LT.