Ferreiro e Teberosky definiram em quatro níveis de aprendizagem, são eles: pré-silábico; silábico; silábico alfabético; alfabético até o alcance no nível ortográfico. A partir de uma pesquisa desenvolvida no decorrer de dois anos e de um trabalho experimental com crianças entre quatro e seis anos de idade.
Conforme a teoria da psicogênese da escrita, elaborada por Ferreiro e Teberosky, os aprendizes passam por quatro períodos nos quais têm diferentes hipóteses ou explicações para como a escrita alfabética funciona: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.
Uma escrita sistematizada aparece somente por volta de 3500 a.C., quando os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme na Mesopotâmia. Os registros cotidianos, econômicos e políticos da época eram feitos na argila, com símbolos formados por cones. Nesse mesmo momento, surgem os hieróglifos no Egito.
Ana Teberosky foi parceira de pesquisa de Emilia Ferreiro, e as psicólogas realizaram o estudo “Psicogênese da língua escrita”, na qual buscaram compreender os procedimentos mentais pelos quais as crianças passam tentando compreender as regras de produção escrita.
Quem criou a Psicogênese da Língua Escrita? Os dois maiores expoentes dessa teoria são as estudiosas Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Foi no ano de 1979, fundamentadas por inúmeras pesquisas relacionadas ao tema, que essas duas teóricas publicaram a obra Psicogênese da Língua Escrita.
Resumo: Este artigo integra uma pesquisa em fase de desenvolvimento, cujo objetivo é analisar os impactos positivos e negativos da teoria da Psicogênese da língua escrita desenvolvida por Emília Ferreiro e Ana Teberosky que provocou no Brasil, uma revolução conceitual sobre o conceito de alfabetização a partir da ...
Emília afirma que a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. Neste processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo.
Teberosky defendia que, dado que as crianças fazem parte de uma cultura letrada, os alunos chegavam à alfabetização com aprendizagens importantes relacionadas aos usos sociais da escrita. Dessa maneira, destacam-se o papel do ambiente alfabetizador, da leitura e de atividades de oralidade.
Ferreiro e Teberosky definiram em quatro níveis de aprendizagem, são eles: pré-silábico; silábico; silábico alfabético; alfabético até o alcance no nível ortográfico. A partir de uma pesquisa desenvolvida no decorrer de dois anos e de um trabalho experimental com crianças entre quatro e seis anos de idade.
Ana Teberosky nasceu no ano de 1944, em Buenos Aires, na Argentina, e é uma das maiores pesquisadoras quando o assunto é alfabetização de crianças. A autora desenvolveu um estudo junto com a Emília Ferreira, sobre a A Psicogênese da Língua Escrita.
Mais adiante, pesquisadores como Frith (1990) e Morton (1989) descreveram 3 etapas do processo de domínio da linguagem escrita. São os conhecidos 3 estágios da escrita: logográfica, alfabética e ortográfica.
A escrita se desenvolveu de forma independente em três lugares diferentes, Mesopotâmia, China e Mesoamérica. O desenvolvimento do comércio e da administração estatal foi responsável pela origem da escrita.
Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica (atual Iraque) por meio dos povos sumérios. Essas pessoas desenvolveram a escrita cuneiforme por volta de 4.000 a.C. Eles iniciaram o processo da escrita usando argila e a cunha (uma ferramenta de metal ou madeira dura, em forma de prisma).
Existem quatro níveis de escrita: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. Neste artigo, falaremos sobre cada um deles. É passo a passo, degrau a degrau, que a criança em fase de alfabetização desenvolve a capacidade de escrever.
Qual crítica é feita ao trabalho de Emilia Ferreiro?
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
Quais são as fases da escrita segundo Emilia Ferreiro?
De acordo com Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989), a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.
De acordo com Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989), a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.
O que diz Piaget sobre alfabetização e letramento?
O processo de alfabetização no Brasil tem como principal teórico Jean Piaget, que fala sobre as dificuldades que há em se entender o foco central do construtivismo. Sua obra sobre Epistemologia Genética, baseia-se na inteligência e desconstrução do conhecimento, seja individual ou coletivo.
Emília Ferreiro (1995) defende a idéia de que antes mesmo de iniciar o processo de alfabetização tal qual nós conhecemos, as crianças já trazem consigo algum conhecimento que vai sendo construído desde o momento em que nascem, por isso elas são capazes de interpretar o ensino que recebem, transformando a escrita ...
Qual é o método de alfabetização de Emilia Ferreiro?
O construtivismo entende o sujeito como um ser que constrói ativamente os seus conhecimentos, protagonista de sua aprendizagem. Emilia Ferreiro trouxe essas ideias construtivistas para entender como a criança entende essa relação com a escrita – área que o próprio Piaget não tinha explorado muito”, explica.
A professora Magda Soares discute as concepções de alfabetização e letramento, afirmando que a aprendizagem do sistema de escrita deve ocorrer contemporaneamente à aprendizagem dos usos sociais desse sistema, o que a pesquisadora chama de “alfaletrar”.
Emilia inverteu a lógica tradicional de educadores que se preocupavam com a aprendizagem apenas quando o aluno parecia não aprender, transferindo o foco da alfabetização para o sujeito que aprende. Suas conclusões inspiraram políticas públicas educacionais em diversos estados brasileiros, a partir dos anos 1980.
O que Ana Teberosky fala sobre alfabetização e letramento?
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1985), a grande maioria das crianças, na faixa dos seis anos, faz corretamente a distinção entre texto e desenho, sabendo que o que se pode ler é aquilo que contém letras, embora algumas ainda persistam na hipótese de que tanto se pode ler as letras quanto os desenhos.