O empresário Nelson Tanure, que já há acionista majoritário da Light (LIGT3) há meses, aumentou sua participação societário na companhia de 22% para 28%. Considerando o atual valor de mercado da Light, a posição de Tanure, vale cerca de R$ 1 bilhão.
Com isso, a soma da participação da CEMIG, LEPSA e RME no capital total da Companhia, passou a ser de 49,99%. Em 30 de novembro de 2018, a CEMIG adquiriu a totalidade das ações ordinárias de emissão da RME, detidas pelo BB-BI, pela BV Financeira e pelo Banco Santander, pelo valor de aproximadamente R$ 659 milhões.
A Light foi privatizada em 1996 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Sua situação é delicada também pela geografia de suas operações. Apesar de ser uma das maiores distribuidoras de energia brasileiras, grande parte do território que atende fica em regiões dominadas por facções e milícias.
Na Light, a WNT tem a maior posição acionária, seguida pelo fundo Samambaia (de Ronaldo Cezar Coelho) e pelo Santander PB FIA 1, que tem 10,16% e é o veículo do bilionário Beto Sicupira.
Assim, a WNT passa a ser a maior acionista da Light, acima dos 20% do fundo Samambaia, de Ronaldo Cezar Coelho. Ultrapassa ainda os 10% de Carlos Alberto Sicupira, um dos fundadores da 3G Capital.
A Light foi leiloada em 1996 e adquirida por um conjunto de corporações e consórcios, como a Rio Minas Energia, AES Corporation e EDF International. Essas empresas passaram a ter o controle acionário de cerca de 80% do capital da Light, e os outros 20% pertencem a acionistas minoritários.
A canadense The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light), através de seu advogado Alexandre Mackenzie, recebeu autorização federal para funcionar no país, absorvendo todo o capital da Société Anonyme du Gaz de Rio de Janeiro (SAG).
A Light (LIGT3) protocolou na Justiça seu pedido de recuperação judicial nesta sexta (12), com dívidas avaliadas em R$ 11 bilhões. A empresa protagoniza uma crise financeira há anos, agravada pelo impacto do furto de energia no Rio de Janeiro.
A ideia é ilustrar que, se as duras reclamações fizeram com que a Light fosse estatizada nos anos 1970, as bases que tornaram a empresa a primeira grande distribuidora de energia privatizada na era Fernando Henrique Cardoso, em 1996, agora abrem portas para uma nova intervenção do estado.
A companhia tem até junho de 2023 para demonstrar interesse na renovação. Após isso, a Aneel teoricamente possui 18 meses para responder (final de 2024). O consenso no mercado é de que a Light precisa negociar com a Aneel a renovação antecipada da concessão, dando assim maior segurança aos acionistas e credores.
A concessão da Light vence em julho de 2026. O executivo disse que a negociação com as autoridades do governo federal responsáveis pelo setor em Brasília para adotar um novo modelo de concessão está sendo conduzida pelo CEO da companhia, Alexandre Nogueira, que assumiu o cargo no final de 2023.
Portanto, a fiscalização da ANEEL tem como finalidade garantir a prestação de serviços de qualidade. As empresas que descumprem as normas e leis do setor elétrico podem sofrer punições que vão desde advertência e multas até a cassação da concessão.
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. LISTA DA 40ª SESSÃO PÚBLICA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS AOS DIRETORES-RELATORES. LISTA DA 40ª SESSÃO PÚBLICA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS AOS DIRETORES-RELATORES.
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Ano passado, a Light entrou com pedido de recuperação judicial em função dos problemas financeiros. A queda nos investimentos e falhas no atendimento levaram a empresa a virar campeã de reclamações no Procon. Este ano, reportagens do RJ2 mostraram moradores em todo o estado sofrendo com frequentes apagões.