Na versão judaico-cristã, ela aparece como a primeira esposa de Adão, antes de Eva. Por desagradar a Deus, ela foi expulsa do paraíso e, no seu lugar, Deus criou Eva. Atualmente Lilith é considerada um ícone do feminismo e constantemente presente em filmes, jogos, séries e outras produções artísticas.
Nos textos hebraicos, Lilith é descrita como uma mulher alada e serpentina, podendo ser associada à serpente alada do Éden. Durante o Concílio de Trento, no século XVI, a Igreja tornou oficial a Bíblia Vulgata, uma tradução para latim do século 4 que já havia trocado a palavra “Lilith” em Isaías 34 por “ibis”.
No contexto da Bíblia, Lilith nasceu de um vazio. Seu nome aparece apenas uma vez, em Isaías 34:14. "Os gatos selvagens se juntarão a hienas, e um sátiro clamará ao outro; ali também repousará Lilith e encontrará descanso."
Nela, Lilith foi concebida como a primeira esposa de Adão. Na história, por ter se recusado à submissão sexual (pois compreendia que deveria se relacionar de modo igualitário) e por ter abandonado Adão, teria se tornado um demônio, conforme sustenta a mitologia judaica.
O texto bíblico relata a dupla desobediência da mulher: Lilith não atende a convocação do Senhor para voltar para Adão; Eva come do fruto proibido e convence Adão a fazer o mesmo. O pecado original transforma os seres puros, criados por Deus, em seres impuros.
A VERDADE sobre o JUDAÍSMO MESSIÂNICO - ISRAEL COM A ALINE E SAYÃO
O que Jesus fez por Lilith?
Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele.
Um dia, ele disse: "Vou buscar figos, Lilith", ordenando-lhe que o esperasse e tentando deixar para ela as tarefas cotidianas da vida no jardim. Mas Lilith não era mulher de aceitar esse despropósito. Bebeu um gole de bebida estimulante, pronunciou o santo nome de Deus e desapareceu.
Durante essa época, os babilônios passam a adorá-la, cultuando-a como deusa da fertilidade. Por ser adorada por seus captores babilônicos, os hebreus retiraram Lilith do mito de criação da humanidade, e subsequentemente do Gênesis judeu e católico.
Lilith é uma figura central na mitologia judaica, comumente retratada como a primeira esposa de Adão, que se recusou a ser submissa e abandonou o Jardim do Éden, sendo frequentemente associada a características demoníacas e noturnas em diversas culturas.
“Escolhemos o nome Lilith por causa de sua associação com mitologias demoníacas judaicas. Também porque a palavra hebraica 'lilit' tem associações com noite e escuridão, e queríamos retratar Maria como alguém que estava presa na escuridão espiritual, separada de Deus, de si mesma e dos outros”, diz o roteirista.
Ela é conhecida como a primeira esposa de Adão e teria o abandonado porque não queria obedecê-lo. Por isso, Lilith foi expulsa do paraíso e tornou-se um demônio, residindo no Mar Vermelho e fazendo mal a crianças e mulheres grávidas. Na Mesopotâmia, também era considerada um ser que causava mal aos homens.
Assim surgiram as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubos quando mulheres e íncubos quando homens, ou simplesmente lilim. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas.
Para algumas comunidades Wicca, Lilith é uma energia sagrada e uma força divina, que inclusive é homenageada em círculos místicos, como no exemplo apontado por Barroso (2020, p. 9). Já para a feminista Judith Plaskow (2005, p. 30-31), Lilith é potência de força e exemplo de resistência contra o status quo.
Nos 26 poemas do livro As filhas de Lilith – cada um dos quais identificado por um nome próprio feminino em minúsculas, de a a z: angélica, berenice, cecília, diana, elisa, fátima, grace, hilda, íves, juanita, khady, luíza, melissa, nely, ofélia, patrícia, quilma, rosana, sihem, tereza, úr- sula, verônica, wilma, xênia ...
Quem foi o primeiro homem a nascer segundo a Bíblia?
Adão e Eva são considerados o primeiro homem e mulher da Bíblia. Em Gênesis 1, nenhum nome é citado, sendo que "homem" parece ter um sentido coletivo, como humanidade, e homem e mulher são criados simultaneamente. Já na narrativa em Gênesis 2-3, ele carrega o artigo definido ha, indicando que esse é "o homem".
Pela tradição religiosa, estes cinco livros teriam sido escritos por um único homem, Moisés. "Lendo e interagindo com o [poeta e tradutor] Haroldo de Campos (1929-2003), eu aprendi que há duas abordagens possíveis. A da sinagoga diz que quem escreveu a Torá foi Moisés e ponto final.
O único momento dentro da Bíblia em que aparece a palavra Lilith (לִּילִית) é no texto de Isaías 34:14, palavra hebraica que significa “noturna” ou “que pertence à noite”8. Não se trata de um nome próprio visto que até no rolo de Isaías, encontrado nos Manuscritos do Mar Morto, a palavra está no plural lilioth.
Lilith foi uma deusa muito cultuada na mesopotâmia, comparada à lua negra, à sombra do inconsciente, ao mistério, ao poder, ao silêncio, à sedução, à tempestade, à escuridão e à morte. Antes de mais nada, Lilith representa a força feminina, aquela que busca sua afirmação e a igualdade.
Com Lilith (a mulher que, na Mitologia, por não renunciar aos seus princípios e valores, saiu do Éden e nunca mais voltou) transitando em Libra (signo de energia altamente feminina, com Vênus, deusa do amor e da beleza como regente) é momento de resgatar a energia feminina de autocuidado e autoamor.
Na mitologia mesopotâmica, Lilith era associada à figura de um demônio noturno do sexo feminino. Nesta cultura, a criatura sombria simbolizava o vento e, por isso, tinha sua imagem relacionada a pestes, mal-estar e à morte.
Lilith lambia contente a ponta dos dedos sentada em meio a arbustos de alecrim quando lhe chegou a ordem: submeta-se. O paraíso não é lugar para seus arroubos.
O Sigilo de Lilith é uma ferramenta poderosa de conexão com o divino feminino. Com seu design intricado e significado profundo, ele abre as portas para a autotransformação e a expressão autêntica do eu.
Aparência. Lilith era uma mulher muito bonita, de cabelos ruivos longos, olhos azuis e de silhueta perfeita, com uma expressão sedutora. Ao se tornar uma residente do Inferno, ela ganhou uma cauda pontuda semelhante aos de demônios.
A lua também é a residência de Lilith que moraria na fase oculta, comparada a lua negra. Ela seria um demônio feminino noturno de acordo com a tradição hebraica que diz que ela seria a primeira mulher de Adão. Ela representa a mulher senhora de si mesma, autônoma, sensualidade.