A ideia e o termo “buraco de minhoca” foram criados pelo físico teórico dos EUA John Archibald Wheeler em 1957. A propósito, ele também criou o termo “buraco negro”.
O termo buraco de minhoca (wormhole em inglês) foi criado pelo físico teórico estadunidense John Archibald Wheeler em 1957. Todavia, a ideia dos buracos de minhoca já havia sido proposta em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl em conexão com sua análise da massa em termos da energia do campo eletromagnético.
A história dos buracos negros remonta a Pierre Laplace, e John Michell que em 1783 sugeriu pela primeira vez o conceito de buraco negro. Desde então, muitos cientistas têm trabalhado e formulado os degraus desta teoria tão fascinante.
Uma das coisas que surgiu foi o conceito de um buraco de minhoca. Mantendo a analogia com o lençol, um buraco de minhoca é o que acontece se você dobrar o lençol ao meio e depois fizer um pequeno túnel de um lado para o outro.
Entretanto, até hoje, nenhum buraco de minhoca foi observado, portanto, não sabemos se eles existem de fato. Além disso, a única coisa que sustenta a hipótese da existência dos buracos de minhoca é que tais estruturas são possíveis soluções das equações de Einstein que tratam da relatividade geral.
O que são buracos de minhoca, ‘atalhos’ no Universo
O que é wormhole?
Wormhole é um protocolo cross-chain, criado para facilitar e agilizar a transferência de ativos entre blockchains distintos. O Wormhole token é nativo desse inovador ecossistema que desperta a atenção de muitos investidores em todo o mundo.
Uma das teorias propõe que buracos de minhoca poderiam se formar durante o colapso de uma estrela para formar um buraco negro. A teoria diz que uma região dentro do buraco negro poderia se conectar a uma região fora do buraco negro.
Segundo o Space Telescope Science Institute, o centro científico de operações dos telescópios Hubble e James Webb, existem tantos buracos negros no Universo que é impossível contá-los. É como contar os grãos de areia de uma praia. A conta é inimaginável.
Para que o buraco de minhoca pode ser usado no futuro?
A ideia de que buracos de minhoca podem permitir viagens distantes no Universo de forma instantânea não é nova e está na teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein. Essa mesma teoria diz que viajar mais rápido que a Luz seria o equivalente a viajar no tempo.
Décadas depois, teoria de Einstein sobre buracos negros é comprovada. Certa vez, Albert Einstein teorizou o seguinte: se você estiver perto de um buraco negro, há uma área próxima a ele na qual é impossível evitar a queda dentro dele, pois ela “puxa” o que quer que seja.
Buraco negro é uma região do espaço-tempo em que o campo gravitacional é tão intenso que nada — nenhuma partícula ou radiação eletromagnética como a luz — pode escapar. A teoria da relatividade geral prevê que uma massa suficientemente compacta pode deformar o espaço-tempo para formar um buraco negro.
Origem. Um diagrama da estrutura do espaço-tempo do buraco negro estendido ao máximo. A direção horizontal é o espaço e a direção vertical é o tempo. A possibilidade da existência de buracos brancos foi apresentada pelo cosmologista russo Igor Novikov em 1964.
Qual é a diferença entre buraco de minhoca e buraco negro?
Os buracos negros são extremamente densos, com gravidade tão forte que nem mesmo a luz consegue escapar deles. Já os buracos de minhoca são objetos teóricos previstos pela Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, que seriam como "atalhos" hipotéticos pelo universo.
A ideia de usar um buraco de minhoca para viagens interestelares foi popularizada por cientistas como Kip Thorne, um dos consultores científicos do filme. Thorne é um físico teórico renomado, especializado em gravidade e buracos negros.
TON 618 é um quasar muito distante e extremamente luminoso localizado próximo ao Polo Norte Galáctico na constelação de Canes Venatici. TON 618 é atualmente o buraco negro mais massivo já encontrado, com uma massa de 66 bilhões de massas solares.
Nosso primeiro candidato à lista dos maiores buracos negros do universo é o TON 618. Localizado a uma distância estimada de cerca de 10,37 bilhões de anos-luz da Terra, o TON 618 é um dos buracos negros mais massivos já descobertos.
A estimativa atual dos cientistas sugere que existem até 100 milhões de buracos negros de massa estelar espalhados pela Via Láctea; contudo, isso é apenas uma estimativa estatística. Como não emite luz e engole tudo ao seu redor, não é tão fácil detectar um buraco negro distante no espaço.
O buraco negro mais próximo é o Gaia BH1, que está localizado a cerca de 1.500 anos-luz de distância e possui uma massa quase 10 vezes maior que a do nosso Sol.
Um buraco negro é uma região do espaço-tempo tão curvada pela gravidade que nada pode escapar de suas garras. Esses objetos, espalhados pelo universo, têm gravidade tão poderosa que podem destruir estrelas e planetas inteiros.
Um buraco negro regular (de aproximadamente 3 massas solares) não pode perder toda sua massa dentro do tempo de vida do universo (eles tomariam aproximadamente 1060 anos para fazer isto).
Essas regiões escuras e densas do espaço possuem uma força de gravidade tão grande que nada lhes escapa – nem mesmo a luz. Por isso, não podemos ver buracos negros: são invisíveis aos nossos olhos. Como nada escapa deles, os físicos têm enorme dificuldade em entendê-los.
Um buraco negro não pode ser destruído pelo uso da força física. Isso tem vários motivos. Por um lado, o centro de um buraco negro é um ponto. Se alguém focasse energia em um único ponto, isso significaria que a energia se tornaria infinitamente densa, o que significa que em si mesma se tornaria um buraco negro.
A resposta é estranhamente sim, pelo menos por um tempo. Você deve estar pensando. que a gravidade de um buraco negro é muito alta. e isso deve destruir qualquer coisa.