Os transplantes de pulmão podem ser de um doador vivo ou de alguém que tenha morrido recentemente. Os doadores precisam ter menos de 65 anos, nunca ter fumado e não ter uma doença pulmonar. O tamanho do pulmão do doador e do receptor tem que ser igual.
O pulmão é um dos órgãos mais delicados do corpo humano, só pode ser transplantado quando existe compatibilidade sanguínea e de tamanho da caixa torácica do doador e do receptor. Além disso, é alto o índice de complicações e mortalidade pós-transplante.
Conforme os dados do Registro Brasileiro de Transplantes, no último ano foram realizados 103 transplantes de pulmão. Desde 2013, já foram realizados 917 transplantes desse órgão e, em março de 2023, a lista de espera para essa cirurgia continha 167 pacientes adultos e 7 pacientes pediátricos.
A probabilidade de estar vivo no 1o e 12o (último ano com evento registrado) ano de acompanhamento dos pacientes que realizaram transplante pulmonar no Brasil é de 75,6 e 21,5%, res- pectivamente (Quadro 1). A sobrevida mediana (50% da sobre- vida geral) foi de 5,2 anos (Figura 2).
Veja os bastidores do transplante de pulmão de Edivaldo
Pode doar pulmão ainda vivo?
Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos. Para doar órgão em vida, o médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças prévias.
Antes de tudo, vale ressaltar que qualquer pessoa consegue viver de forma completamente saudável com apenas um pulmão. Ela terá que aprender a viver com algumas limitações, evitando atividades que exijam um pouco mais do corpo, a exemplo de alguns exercícios físicos.
Em suma, as complicações do transplante de pulmão mais frequentes e significativas são edema de reperfusão, rejeição aguda, rejeição crônica, infecção por CMV e pneumonia em organização criptogênica, bem como deiscência ou estenose da anastomose brônquica.
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
Doadores. Os transplantes de pulmão podem ser de um doador vivo ou de alguém que tenha morrido recentemente. Os doadores precisam ter menos de 65 anos, nunca ter fumado e não ter uma doença pulmonar. O tamanho do pulmão do doador e do receptor tem que ser igual.
Quantas horas dura uma cirurgia de transplante de pulmão?
Como não há tempo para transportar o órgão doado para outro estado, uma vez que o tempo de retirada e transplante de pulmão é de 4 a 6 horas, pacientes do Rio que necessitavam desse tipo de procedimento precisavam se deslocar para São Paulo ou Porto Alegre.
Para se preparar para um transplante pulmonar é necessário passar por uma série de exames que vão analisar a saúde do paciente e verificar se existem condições impeditivas, como a presença de infecções, histórico de câncer ou doença renal aguda.
O corpo humano possui dois pulmões, divididos em segmentos chamados de lobos. O pulmão esquerdo tem dois lobos e o direito, três. O direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo e também um pouco mais curto.
Quantas pessoas estão na fila de transplante de pulmão?
Apesar dos números positivos do ano passado, de acordo com o relatório ainda há no Estado 2.578 pacientes à espera de um transplante. A maior fila é para transplante de rim, com 1.228 pessoas. Outras 1.110 aguardam transplante de córnea; 162, de fígado; 63, de pulmão; e 15, de coração.
Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões. Para doar órgão em vida, o médico deverá avaliar a história clínica do candidato e as doenças prévias.
"Transplantes de pulmões para pacientes com câncer de pulmão são extremamente raros, com poucos casos registrados", salienta o médico Ankit Bharat, chefe de cirurgia torácica e diretor cirúrgico do programa de transplantes de pulmões da rede hospitalar Northwestern Medicine, em Chicago, que liderou a equipe responsável ...
Quem tem fibrose pulmonar pode fazer transplante de pulmão?
Nem todas as pessoas com fibrose pulmonar são elegíveis para um transplante pulmonar – alguns doentes podem ter outras doenças ou condições coexistentes, como hipertensão arterial, que impossibilitam um transplante pulmonar.
O pneumologista do Hospital Moinhos de Vento Enio do Valle explica que qualquer pessoa pode viver perfeitamente com apenas um pulmão. Casos como o do Papa atingem outros famosos, como o cantor Nat King Cole, que removeu o órgão devido a um câncer, mas continuou cantando depois da operação.
Os pulmões e suas estruturas até podem se regenerar e permitir melhora na qualidade de vida, mas os danos acumulados são irreparáveis. Ao cessar o tabagismo, a recuperação começa imediatamente. Mesmo após anos fumando, alguns meses são suficientes para promover melhora na qualidade de vida da maioria dos fumantes.
Os Estados da região sul; sudeste (com a exceção do Rio de Janeiro); e centro-oeste; têm os menores tempos de espera, as maiores produtividades e a maior capacidade de realização de transplantes do país. O Estado de São Paulo é o destaque positivo.