Glyphis é um gênero de tubarões da família Carcharhinidae. São tubarões de água doce, e existem três espécies descritas oficialmente e três ainda em processo de descrição. O primeiro exemplar filmado por uma câmara foi pescado por Jeremy Wade.
Segundo Hugo Gallo Neto, oceanógrafo e diretor do Aquário de Ubatuba (SP), algumas espécies de tubarão possuem a capacidade de viver em água doce, sendo elas: Tubarão-cabeça-chata (Carcharhinus leucas): é uma das poucas espécies que pode tolerar e até mesmo prosperar em água doce.
O grande e robusto tubarão-cabeça-chata é encontrado tanto em água doce quanto salgada. Pode estar presente em rios a centenas de quilômetros do mar, embora seja mais comum em ambientes marinhos e estuarinos perto da costa, de acordo com o Museu da Flórida.
No litoral brasileiro, o maior peixe de água salgada é o tubarão baleia que, em média, mede 12 metros e pesa 12 toneladas! Um fato interessante é que o peixe de água salgada não pode viver na água doce porque os líquidos que circulam em seu corpo têm quase a mesma quantidade de sais da água do mar.
Glândulas no reto e nas brânquias auxiliam esse processo, e foram desenvolvidas ao longo de milhares de anos de evolução. No entanto, continua a ser altamente improvável um tubarão se esconder nas águas de um rio de uma grande cidade, como Paris, mesmo que o canal esteja despoluído.
De acordo com o ISAF, este rótulo é dado ao tubarão branco porque essa espécie foi indicada como a responsável por mais ataques letais a seres humanos do que qualquer outro tubarão.
Sendo filtradores, tubarões-baleia não podem morder nem mastigar – eles são verdadeiramente os gigantes gentis do oceano. Em vez de morder e mastigar, eles filtram principalmente o plâncton através de suas guelras para se alimentarem.
No entanto, as probabilidades de uma pessoa ser atacada por um tubarão são de 1 em 11,5 milhões, e as de morrer num ataque destes são de 1 em 264,5 milhões.
O especialista nas áreas de Ecologia e Taxonomia de Peixes de Água Doce destaca ainda que algumas espécies de tubarões podem viver em água doce e ocasionalmente ser encontradas em rios. Um exemplo é o tubarão-touro, também conhecido como tubarão-do-rio.
Os tubarões podem ser atraídos por sangue, então as pessoas devem evitar nadar caso possuam feridas abertas. Objetos brilhantes também podem atrair tubarões, que são curiosos por natureza. Neff sugere evitar nadar sozinho ou se afastar muito da praia.
Existe um peixe conhecido como "fazedor de viúvas", ou ainda como o "tubarão de águas doces". Trata-se da "piraíba", maior peixe de água doce da Amazônia.
Os animais que podem provocar acidentes nas praias são os ouriços-do-mar, as águas-vivas e caravelas e alguns peixes venenosos como os bagres e, mais raramente, as arraias e os peixes-escorpião. Outros peixes podem causar traumatismos graves, como os tubarões ou moréias, em situações ainda mais raras.
O tubarão Lixa, Ginglymostoma cirratum, é um tubarão bastante amistoso e calmo. Passa boa parte do tempo parado devido sua capacidade de bombear a água por suas brânquias para respirar, dessa forma tem mais atividade a noite quando está a procura de alguma presa para se alimentar.
A presença de tubarões em água doce foi detectada por pesquisadores do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), sediado em Manaus (AM). “Há, sim, a possibilidade desses animais subirem e entrarem em nossos rios.
Ataques de tubarão no Rio são muito raros e absolutamente improváveis. O último registro de ataque de tubarão em Copacabana foi em 1947 e, mesmo assim, foi um acidente e não um verdadeiro ataque.
Existem espécies de tubarões como o famoso tubarão-branco e o tubarão-baleia que estão no grupo dos que não podem parar de nadar, isso porque eles têm o que se chama de ventilação forçada obrigatória, ou seja, recebem oxigênio para sobreviver apenas se o seu movimento for permanente.