Durante o Império Romano e na Idade Média, preponderam as discriminações baseadas na condição social. Os nobres na Idade Média, por exemplo, eram reconhecidos como superiores em relação aos outros grupos sociais, porque gozavam de certos privilégios que haviam herdado ou lhes fora atribuído por um Rei.
Qual era o preconceito em relação ao termo Idade Média?
No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito. Ou melhor, tal preconceito, pois o termo expressava um desprezo indisfarçado em relação aos séculos localizados entre a Antigüidade Clássica e o próprio século XVI.
Com o avançar das conquistas territoriais e culturais dos povos europeus, ainda na Idade Média não havia necessariamente o racismo da forma como manifestado futuramente, o que havia era o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa.
A sociedade feudal foi, sem dúvida, patriarcal. Uma época dominada por homens: senhores feudais, cavaleiros, padres e monjes. A regra dominante na Idade Média era de que a mulher deveria ser submissa e dependente do pai e do marido, além de ser juridicamente tutelada.
Porque o termo Idade Média pode ser considerado preconceituoso?
RESPOSTA: Porque o termo foi criado pelos pensadores do século XVI para se referir ao período entre a Antiguidade Clássica e a época em que viviam como atrasado, violento e ignorante. O termo Idade Média soa de maneira preconceituosa porque foi criada pelos Iluministas quando da Revolução Francesa.
Muitas leis da Idade Média buscavam restringir o consumo excessivo de comida e bebida — das pessoas mais pobres, é claro. Por isso, em 1336, uma lei foi promulgada para proibir que as pessoas recebessem mais do que dois pratos de comida durante uma refeição.
Porque é errado chamar a Idade Média de Idade das Trevas?
Por conta desse sentido pejorativo, chamou-se também a Idade Média de “Idade das Trevas”. Além de ser um intervalo, o período medieval era tido como obscuro, tomado pelas crenças ditadas pela Igreja Católica, que desprezava o pensamento racional, e que não teve produções intelectuais de relevo.
Por exemplo, na Idade Média a mulher era tida como algo pecaminoso, inferior e sujeito a dominação do homem. Estas concepções são trazidas da narrativa bíblica, a principal referência de pensamento medieval. Estas concepções são diferentes do que é ser mulher na Grécia ou no Egito, cujas referências sociais são outras.
Como era a liberdade de expressão feminina na Idade Média?
As mulheres das classes mais baixas possuíam mais liberdade de expressão que as outras duas (clero e nobreza), pois a vida era uniformemente difícil para os servos – homens e mulheres – e elas trabalhavam ao lado dos homens nos campos e nas cooperativas ou corporações medievais como iguais ou quase-iguais.
Nessa era de preces, pão e fuligem, as pessoas mais simples morriam cedo, comiam quando dava e se submetiam às determinações dos senhores e dos padres. Já a nobreza construía castelos, cobrava impostos pesados e devorava até 9 mil calorias diárias.
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor.
A presença física de negros foi maior na Península Ibérica, por conta do domínio dos mouros, entre os quais negros eram parte da população livre e escrava. O historiador português Jorge Fonseca calculou que, ao fim da Reconquista, em 1498, 7% dos ibéricos seriam negros africanos.
A desigualdade social é algo que caminha ao lado da humanidade há bastante tempo . Desde séculos passados há a presença de hieraquias sociais, um exemplo clássico disso é na Idade Média: em relação ao sistema feudal, havia divisão entre clero,nobres e servos.
A mulher foi estigmatizada na Idade Média por ser considerada inferior física e intelectualmente, sendo vista como um ser maligno e responsável pelas desgra- ças do homem.
A mulher era vista apenas nas funções de reprodutora e cuidadora; e o casamento era considerado como um negócio entre a família dos noivos, de modo que não havia necessidade de afeto entre os cônjuges, que na maioria das vezes, eram desconhecidos um para o outro.
Durante quase toda a Idade Média, o corpo foi visto pela Igreja como algo pecaminoso. Nessa postura de pensamento a igreja passou a emitir padrões durante o ato sexual, para que houvesse controle da população, e para que todos passassem a ter uma noção de pecado quanto ao ato sexual fosse praticado de forma desvairada.
No período medieval, alude-se a liberdade em sentido teocêntrico, pois nesse período é forte a influência do cristianismo sobre as ações humanas. A partir desse momento, o problema da liberdade adquire maior complexidade, pois questiona-se sobre o fim do homem e seu destino.
Na idade média a criança era vista como um adulto em miniatura, trabalhavam nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas. “A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p. 14).
A Tabela 1 apresenta a síntese do padrão de nupcialidade observado no Brasil no período em estudo. Em 2000, a idade média à união era de 23,9 anos para as mulheres e de 26,8 anos para os homens.
Na Idade Média, as bruxas eram acusadas de falsear o controle divino, manipulando ervas e curando doenças, pois ninguém poderia mudar o curso divino das coisas se não fosse Deus. Juntamente com essa acusação, as bruxas eram acusadas de fazerem pactos demoníacos e realizarem coisas sobrenaturais, como voar pelos ares.
Em Roma, como a sociedade era patriarcal, a mulher tinha o papel de cuidar e educar os filhos, sendo importante apenas na procriação. Além disso, eram excluídas das votações, surgindo assim, a crença da superioridade dos homens(,) com que sofremos até hoje.
O enfraquecimento do feudalismo e o fortalecimento do comércio resultaram no mercantilismo. Quando Constantinopla cai e o comércio com o Oriente fecha-se, a Europa volta-se para o Oeste. A exploração do Oceano Atlântico abriu novas fronteiras e consolidou o fim da Idade Média.
Na época, a organização social e politica era o feudalismo: a economia se baseava no trabalho servil (os servos, ou criados, trabalhavam em troca de proteção e do uso da terra), na agricultura de subsistência (sistema de produção agrícola que oferecia sobrevivência ao agricultor e à família dele com o plantio de frutas ...
A Igreja Medieval teve importante papel na moral, na educação, na saúde e na assistência social. Além dos papéis que tinha na sociedade, a Igreja Medieval exercia grande poder espiritual, econômico e político. Um exemplo disso são as Cruzadas.