O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.
Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
Existem documentos de mais de 3.000 anos que relatam os costumes egípcios de tomar banhos diários, em uma média de três por dia. Tratava-se de uma prática ritualística com o intuito de purificar o espírito por meio do corpo.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.
Porque antigamente as pessoas tinham medo de tomar banho?
Desde que o Império Romano caiu até ao século XVII, tomar banho era um pecado que podia 'chamar' as doenças. E isso era válido em casas pobres e em palácios. Recorde a parte fedorenta da História.
“Nessa época, os europeus tomavam de um a dois banhos por ano, e apenas por recomendação médica”, conta Eduardo Bueno. “Eles achavam que a abertura dos poros que acontecia após o banho seria a porta de entrada para a 'peste' responsável por deixar tantos de cama”.
Como as pessoas tomam banho sem a existência do chuveiro?
se utilizavam gamelas que são bacias. As pessoas mais ricas da época. tinha um barulho de madeira para tomar banho, como se fosse uma banheira de hoje em dia.
Os indianos, por sua vez, valorizavam bastante a limpeza corporal, tomavam banho ao acordarem e antes de se deitarem, usavam pós perfumados, óleos nos cabelos e no corpo, sabão e outros ingredientes naturais para se cuidarem e perfumarem.
Nos fins da Idade Média e com o advento das Cruzadas este hábito começou a se expandir entre os europeus. Mesmo assim, muitos médicos europeus achavam que o banho enfraquecia as defesas e que a doença tomava mais facilmente conta do corpo.
Os registros mais antigos a respeito do banho vem dos egípcios. Para eles, o ato de tomar banho era sagrado, uma forma de purificar sua alma e homenagear seus deuses. O banho se realizava em um espaço coletivo e era uma atividade social que envolvia também o uso de óleos e cremes naturais.
Os banhos dele limitavam-se aos recomendados pelo médico; em geral, a limpeza do rei era feita com pano com água, álcool ou saliva. Para amenizar o mau hálito, a população precisava esfregar os dentes e gengivas com panos e uma mistura de ervas, já que escovas e pastas de dente ainda não existiam.
Como é chamada a pessoa que não gosta de tomar banho?
Ablutofobia (do latim ablutio) é um medo incomum de tomar banho ou lavar-se. Além do básico medo de tomar banho, este distúrbio pode desencadear um medo intenso de lavar o cabelo e fazer a limpeza do corpo. Aqueles que tem medo de tomar banho podem sofrer grandes efeitos colaterais da sua fobia.
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
Os colombianos, mexicanos e australianos também tomam muito banho, mas tem gente que anda fazendo diferente. Os franceses, norteamericanos e espanhóis tomam um banho por dia. Onde menos se toma banho? No Reino Unido e na Turquia, praticamente, só metade da população faz isso todo dia.
Antes, mas muito antes de surgir o papel higiênico, as pessoas usaram uma grande variedade de materiais naturais para a higiene anal: lascas de madeira, conchas, peles de animais, feno, folhas, areia e, óbvio, a água de rios e lagos.
É verdade que o hábito de tomar banho todos os dias foi influência dos portugueses?
Os banhos diários eram outro diferencial dos povos originários em comparação aos portugueses, pois a frequência de banho dos europeus chegava a ser anual naquela época. Então, se hoje temos esse costume intrínseco na cultura brasileira, devemos agradecer aos indígenas.
Os banhos eram tomados em uma bacia grande, onde era colocada água quente. O pai da família tinha o privilégio de tomar banho antes de todos e em água limpa. Depois, sem trocar a água, os outros membros da família tomavam o seu: primeiro os homens, por ordem de idade, em seguida as mulheres, e por último as crianças.
Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o empregado não é mais importante do que o patrão, e o mensageiro não é mais importante do que aquele que o enviou.
Lavar as mãos. ( Marcos 7:1-9) Os judeus, como outros orientais, usavam os dedos quando comiam, e por isso lavavam as mãos antes de o fazer, por uma questão de limpeza.
Normalmente, mantos de apenas um pedaço, no primeiro século na Judeia, eram roupas de baixo finas ou roupa infantil. Não devemos pensar nas roupas íntimas contemporâneas, mas usar um artigo de peça única, e só ele, provavelmente não era bem-visto. Era extremamente básico.