Olá. O NIC 3 é uma lesão de alto grau provocada pela infecção pelo HPV do colo uterino. Não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora de câncer. Apesar da histerectomia tratar a lesão de alto grau, você não precisa fazer um procedimento tão agressivo como a retirada do útero.
Se você tem uma lesão de alto grau ou NIC 3 e mais de 25 anos, você deverá fazer a conização a frio ou cirurgia de alta frequência. Se você tem menos de 25 anos, é possível fazer um acompanhamento curto do NIC III já que existe a chance de remissão espontânea desta lesão no colo do útero.
As NIC podem ser classificados em NIC I, II e III. A NIC III já é um câncer em estádio inicial com chance de cura se aproxima de 100% se tratada adequadamente.
Para quem a cirurgia de retirada do útero é indicada? A cirurgia de retirada do útero é indicada para mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero em estágio inicial e câncer nos ovários. É indicada ainda para pacientes que apresentem, miomas, hemorragias, endometriose grave e prolapso uterino.
A retirada do útero não garante que o vírus será eliminado. Quando isso não acontece e surge uma lesão pré-maligna relacionada ao HPV, podemos removê-las. As lesões pré-malignas podem ser tratadas destrutivamente com laser ou retiradas cirurgicamente na cirurgia de CAF, também chamada de EZT ou LEEP.
O câncer do colo do útero é causado por infecção sexualmente adquirida com certos tipos de HPV. Dois tipos de HPV (16 e 18) causam 70% dos cânceres do colo do útero e lesões pré-cancerosas. Também há evidências científicas que relacionam o HPV com cânceres do ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.
Quando as verrugas provocadas pelo HPV estão em estágios avançados ou não desaparecem com os medicamentos, é indicada a realização da cirurgia. É um procedimento que tem o objetivo de remover e impedir a evolução da lesão.
As principais complicações são hemorragia, infecção, complicações urinárias e intestinais. As mulheres com várias comorbidades associadas terão um maior risco de complicações durante e após a cirurgia, devendo ser tomadas as medidas preventivas pré-operatórias recomendadas.
A histerectomia é, normalmente, indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como o câncer de colo do útero em estágio avançado e o câncer nos ovários, infecções, miomas, hemorragias, endometriose grave ou prolapso uterino.
Após a histerectomia total, a mulher não terá mais menstruações. Se os ovários também forem removidos, a produção de hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona) cessará, resultando em menopausa. Se os ovários forem preservados, a menopausa irá ocorrer naturalmente mais tarde.
A vacina contra o HPV pode evitar a recidiva da lesão de alto grau no colo uterino. O HPV pode estar associado a câncer de colo uterino, de vagina, de vulva, de reto, de ânus, de pênis e de orofaringe.
O NIC 3 não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora para câncer de colo uterino. Se esse achado foi visto no Papanicolaou, você deverá realizar uma biópsia guiada por colposcopia. Se você tem mais de 25 anos, você deverá se submeter a a cirurgia de alta frequência.
A lesão de alto grau no colo uterino ou NIC 2/3 é uma lesão provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. Não é um câncer mas pode ser uma lesão precursora de câncer, isto é, se você não cuidar pode virar um câncer.
Quanto tempo de um NIC III se transformar em câncer?
Na ausência de tratamento, o tempo mediano entre a detecção de uma displasia leve (HPV, NIC I) e o desenvolvimento de carcinoma in situ é de 58 meses, enquanto para as displasias moderadas (NIC II) esse tempo é de 38 meses e, nas displasias graves (NIC III), de 12 meses.
É possível ter NIC 2 ou NIC 3 e não ter HPV? Não, NIC 2 / NIC 3 são as chamadas lesões de alto grau e são 100% das vezes relacionadas à presença do vírus. O que pode ocorrer em alguns casos é a mulher apresentar uma lesão e ter uma pesquisa de HPV negativa.
Em caso de NIC 3 a paciente tem HPV. E o HPV pode ser transmitido ao parceiro sim. Em caso de NIC 3, ideal é realize a colposcopia com biópsia e após resultado será avaliado a necessidade de uma conização.
A retirada do útero, também chamada de histerectomia, além de interromper a menstruação, pode ter consequências, como diminuição da libido, dor durante o contato íntimo, menor lubrificação vaginal e sentimentos negativos, em algumas mulheres.
A histerectomia é a cirurgia ginecológica mais realizada em todo mundo. Pode ser indicada por doenças benignas como miomas e adenomiose e doenças malignas como câncer de endométrio e colo uterino. A maior parte das histerectomia pode ser evitada pelo uso de medicações não cirúrgicos.
A histerectomia pode ser utilizada no tratamento de problemas como mioma uterino, dor pélvica, sangramento uterino anormal, endometriose e prolapso uterino, que é quando o útero se move para baixo da vagina, por conta da fragilidade dos músculos do assoalho pélvico.
Temos vários metros de intestino delgado, ele é móvel por conta dos movimentos digestório e ocupa a maior parte do abdome. Ao ser retirado o útero, mesmo antes da cirurgia acabar, o pequeno espaço que ele ocupava já é automaticamente preenchido pelo intestino, que se espalha e "se acomoda" naturalmente ali.
A distenção abdominal (“barriga inchada”) pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia. O intestino geralmente demora 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal funcionamento, podendo acumular alguns gases. Com o início da hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas diminui.
Quando se retira ou retira o útero da para emagrecer?
Tecnicamente a resposta é não, pois a histerectomia (remoção do útero) não é fator de ganho ou de perda de peso. Deve ter ocorrido a associação de vários fatores diferentes entre si, incluindo a passagem da idade, o que levou ao aumento do peso.
Sim. É possível que a lesão possa retornado num período de 6 meses após um Papanicolaou e colposcopia normais. Esse risco existe e é por isso que o seguimento deve ser realizado em um espaço de tempo curto.