A primeira parte do método socrático conhecida como ironia, vem da expressão grega que significa "perguntar, fingindo não saber". Esse primeiro momento do diálogo socrático possui um caráter negativo, pois nega as pré-concepções, os pré- julgamentos e os pré-conceitos (preconceitos).
A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou a palavra (eirein) significa mesmo perguntar.
É a ação de dizer uma coisa com o fim de fazer entender outra coisa que é geralmente o seu contrário. Para Sócrates, a ironia tem mais de malícia do que de ignorância ou humildade, é assim, uma falsa ignorância, onde se pergunta já sabendo a resposta, onde existe a consciência de superioridade perante o interlocutor.
Sócrates defendia que o não conhecimento ou a ignorância era preferível ao mau conhecimento (aquele que se baseia em preconceitos). As perguntas de Sócrates levavam o interlocutor a perceber que não estava seguro de suas crenças.
A maiêutica socrática normalmente é descrita como a arte de conduzir alguém a produzir o próprio conhecimento por meio de perguntas, sem que Sócrates acrescente nada a este conhecimento.
Ironia: Fazer comentários ou questionamentos sobre as respostas que você tem, a fim de mostrar o quão ridículo pode ser algo que você acredita. Maiêutica: levar ou induzir uma pessoa, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida.
Por que Sócrates chamava de maiêutica seu método de dialogar?
O que recebe o nome de Maiêutica, pela arte de ajudar o interlocutor a se despojar de tudo aquilo que se diz saber e o que Sócrates fazia para conseguir desmascarar a pessoa e pôr a frente de sua vaidade, era uma das finalidades de seu método, a ironia, sendo uma espécie de reconhecer a sua própria ignorância.
Ouça o texto abaixo! Ironia é uma figura de linguagem que consiste em sugerir o contrário do que se afirma. Pode também ser entendida como uma zombaria. Em ambos os casos, para ser identificada, ela depende do contexto (da situação) e do conhecimento do interlocutor.
A ironia pode ser utilizada com vários objetivos. Gozar de alguém, denunciar algo, fazer críticas ou mesmo censurar alguma coisa. A ideia é valorizar algo ou alguém quando, na verdade, o sentido implícito é de oposta desvalorização.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
Nessa versão, Sócrates foi acusado de corromper a juventude de Atenas e introduzir falsos deuses. Por isso, foi condenado à morte. A história aponta que Sócrates usou o fato como uma lição final para seus pupilos. Ao invés de fugir quando teve a oportunidade, encarou a morte calmamente.
Qual foi a frase que Sócrates disse antes de morrer?
Segundo Sócrates, “ninguém sabe o que é a morte, nem se, por- ventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males.
O princípio básico do método socrático é que os estudantes aprendem por meio do uso de pensamento crítico, raciocínio e lógica. O ponto de partida é, justamente, a famosa frase de Sócrates: “só sei que nada sei”. Apenas reconhecendo nossa ignorância e estando abertos a aprender mais, podemos evoluir.
Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
Sarcasmo e Ironia são formas de expressar uma afirmação com sentido conotativo, ou seja, figurativo. Essas palavras derivam do grego. Sarcasmo vem de sarkasmós, que significa zombaria e escárnio (sarx=carne e asmo= queimar). Já ironia significa “perguntar fingindo não saber a resposta”, “disfarce” ou “dissimulação”.
A ironia é uma figura de linguagem que consiste em utilizar uma palavra ou expressão, atribuindo-lhe diferente sentido ou significado de acordo com o contexto. Na construção de um texto, ela pode aparecer em três modos: ironia verbal, ironia de situação e ironia dramática (ou satírica).
A ironia é uma figura de linguagem que se caracteriza pelo uso de expressões que remetem ao oposto, de maneira proposital, do que se quis dizer. Veja o seguinte exemplo: Estou de recuperação na escola... Parabéns para mim!
Para tanto, a definição não especializada do dicionário Houaiss (2009), em que ironia é definida como uma “figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria ser empregado para definir ou denominar algo” é suficiente.
A primeira parte do método socrático conhecida como ironia, vem da expressão grega que significa "perguntar, fingindo não saber". Esse primeiro momento do diálogo socrático possui um caráter negativo, pois nega as pré-concepções, os pré- julgamentos e os pré-conceitos (preconceitos).
A ironia nega aquilo que foi afirmado, propondo o oposto do que na realidade se pensa ou se escreve. Um exemplo bem simples seria: Ana adora a sua sogra! (quando, na verdade, Ana a detesta).
Diz respeito ao discurso irônico, isto é, ao ato de falar-se ou representar-se algo querendo, na verdade, remeter-se ao seu inverso. Costuma ocorrer de maneira proposital, mas não necessariamente será percebida pelo interlocutor.
Sócrates ensinava filosofia voluntariamente e passava horas discutindo com os cidadãos de Atenas. Ele nunca cobrou por aulas. Ensinava em lugares públicos e argumentava com qualquer pessoa que o escutasse ou que se submetesse a suas perguntas.
Por isso, ele dizia que é melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la. A outra é a de que ninguém comete conscientemente um erro: se sabe que vai fazer algo errado, você simplesmente não o faz. Nesse sentido, o mal é consequência da ignorância e a busca do conhecimento coincide com a busca da virtude.