Alguns destaques da moda dos anos 40 foram as saias mais curtas, com pregas finas ou franzidas, e a ascensão das calças compridas, mais práticas e versáteis para vestir. Os vestidos que imitavam saia com casaco também se popularizaram. A escassez de matéria-prima foi responsável pelo desaparecimento das meias finas.
As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época. As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.
Anos 40. A década de 40 foi marcada pela guerra, e esse evento trágico afetou diretamente o setor têxtil. Nessa época as saias retas e com pregas invertidas faziam muito sucesso, assim como peças com ombros arredondados, mangas largas e cintura marcada.
Muitas das roupas dos anos 40 tinham ombros arredondados, mangas largas, corpetes cheios com cintura moldada. Silhueta estreita e cintura marcada. As saias eram retas com pregas invertidas para facilitar o movimento.
Com ícones sensuais, vestimentas justas, cinturas finas, quadris largos e seios fartos, algumas divas, como Marilyn Monroe e Rita Hayworth, estamparam cartazes, propagandas e estrelaram nos maiores filmes do período, como o sucesso Gilda, de 1946.
História da Moda nos ANOS 1940: INGLATERRA na Segunda Guerra Mundial 🇬🇧
O que aconteceu no ano de 1940 no Brasil?
Internamente, a década marcou o auge e o fim do Estado Novo (1937-1946), seguido por um período de abertura democrática. Além disso, o Brasil passava por um processo de urbanização acelerada, com a intensificação dos movimentos migratórios do campo para as cidades.
Pele branca, seios fartos, coxas grossas e cintura larga configuravam o padrão da época. A sociedade esperava que as mulheres tivessem olhos grandes, pés pequenos, cintura fina, cabelo longo e bem escuro, dentes brancos e pele pálida. Um corpo arredondado, com quadris largos e seios grandes, era sinônimo de beleza.
A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias. Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período.
A Guerra Fria é o nome que damos ao conflito político e ideológico que se estendeu do final da década de 1940 até o ano de 1991. Esse acontecimento teve como protagonistas os Estados Unidos e a União Soviética, países que representavam duas ideologias distintas que eram o capitalismo e o socialismo, respectivamente.
Depois de séculos usando apenas vestidos, em 1951 as mulheres tinham uma linha de saias (godê, plissadas, pregueadas, franzidas) para serem usadas com blusas diversas. Blusas, vestidos e conjuntos de tricô também eram comuns. Em 1952 surge a "bainha sereia".
Os homens usavam roupas que deixavam seus ombros visivelmente mais largos e as mulheres buscavam uma forma semelhante ao do violão. O interesse das mulheres por suas cinturas foi essencial para o surgimento do corpete, o antecessor do nosso conhecido espartilho.
Faz uma crítica ao setor da moda, especialmente pelo viés da cópia norte-americana da moda francesa. A cópia pelo restante do mundo ocidental da criação de moda francesa já era uma realidade em 1934, a ponto de ser motivo inspirador do filme.
As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945 a moda quis resgatar a feminilidade e a Era de Ouro, que foi a Belle Époque e estava completamente abandonada após duas guerras catastróficas. Com isso, Christian Dior apresenta o “New Look” e oferece para o mundo o que viria a ser a silhueta dos anos 50.
Na década de 50 surgiram três estilos principais: os teddy boys, rebeldes que mantinham visual elegante com casaco alongado, colete, roupas ajustadas ao corpo, camisa branca e gola alta; os rockers, que usavam camiseta branca, jeans, jaqueta de couro e botas; e os beatniks, que possuíam estilo boêmio intelectual.
Saias mais longas, cabelos mais compridos, penteados em forma de ondas, vestidos mais retos. Uma grande diferença em relação aos “loucos anos 20”. Além disso, a escassez das indústrias fez com que tecidos mais baratos e menos nobres fossem empregados na confecção, como o algodão e a casimira.
Nas décadas de 1940 e 1950, a exaltação de uma identidade nacional, pautada na pluralidade cultural das três raças: a negra, a índia e a branca; escamoteou o preconceito e a condição de subalternidade do negro na sociedade brasileira.
1941. O Brasil sob o regime do Estado Novo. Governo centralizador, autoritário, nacionalista. Nesse ano, foi criada a primeira Lei Geral do Esporte, sob inspiração de Oliveira Vianna, um dos principais mentores de Getúlio Vargas.
As roupas femininas eram muito volumosas. Após a Revolução Francesa, no final do Século XVIII, as roupas passaram a ser mais práticas e confortáveis. Ricos e pobres se vestiam da maneira mais despojada possível. O gosto pelo retorno à natureza passou a ser uma constante.
Anos 1950. Mulheres: Marilyn Monroe marcou época, definindo a mulher ideal como aquela com peito arrebitado, ombros mais estreitos, pernas finas e longas, aparência ingênua e provocativa, cabelos cacheados e pele clarinha. Também foi a década de ultravalorização das loiras.
A partir do final do século XIX, quando a mulher passou a lutar por direitos básicos, como votar e trabalhar, a moda passou a caminhar com as mulheres. O espartilho perdeu espaço no guarda-roupa feminino e peças com cortes retos e mais confortáveis passaram a estrelar o estilo delas.
De acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, a mulher que conquistou esse “título” é a atriz britânica Kelly Brook, de 34 anos.
Uma modelo de 36 anos é considerada a mulher com o "corpo mais perfeito do mundo". A conclusão é científica e não agrada a todos. Um estudo da Universidade do Texas concluiu que a britânica Kelly Brooke tem o corpo ideal de mulher: mede 1,68 metros, pesa 75 quilos e apresenta 99 cm de busto, 63 de cintura e 91 de anca.
Como o ideal de beleza mudou nas décadas de 1950 e 1960?
Algumas décadas depois, com a ascensão de Hollywood entre 1940 e 1960, o padrão de beleza novamente se modificou. Ostentar uma aparência sexy e cheia de curvas (inclusive com enchimento no sutiã) era o ápice da beleza feminina nesse período.