Mateus 26:26-29 NBV-P Tomou um cálice de vinho, deu graças e o entregou aos discípulos, dizendo: “Cada um beba dele, porque isto é o meu sangue da nova aliança, que é derramado para perdoar os pecados de muitos.
O arqueólogo Patrick McGovern, professor do Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia diz que o vinho servido na Santa Ceia seria muito parecido com o Amarone, um vinho do Vêneto feito com uvas secas. Ele chegou a essa conclusão com base em evidências das práticas de vinificação daquele momento histórico.
Não havia controle do tempo ou da temperatura da fermentação, nem do teor alcoólico ou da acidez do vinho. A bebida era conservada em recipientes fechados com rolhas de cortiça ou cera, mas sem vedação hermética. Isso permitia a entrada de oxigênio, que oxidava o vinho e alterava sua cor, aroma e sabor.
O vinho carrega uma vasta gama de significados simbólicos na Bíblia. Ele representa vida, fertilidade, alegria e até redenção. No Novo Testamento, durante a Última Ceia (Mateus 26:27-29), Jesus usa o vinho como símbolo de seu sangue, um elemento central na celebração da Eucaristia cristã.
28 Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. 29 Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. 30 E quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado.
De fato, esse “vinagre” era uma bebida levemente ácida de que usavam os soldados romanos. “Dava-lhe de beber”, neste caso, não tem a intenção de aumentar o sofrimento, mas de aliviar a dor de Jesus. Isso fica mais evidente pela reação dos soldados: “Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo” (v. 49).
A Bíblia diz em Provérbios 31:4-5: “Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito.”
Se beberem, pode ser que se esqueçam da lei e deixem de fazer justiça aos oprimidos. O álcool é para os que estão morrendo, e o vinho, para os que estão amargurados.
Efetivamente, as bebidas alcoólicas são por várias vezes condenadas no decorrer dos textos bíblicos e, por isso, acredita-se que o vinho bebido na Última Ceia era apenas o sumo natural proveniente da uva e não possuía qualquer teor alcoólico.
A verdade é: a associação de Jesus com tais — e o consumo adequado da comida e da bebida — visava a saúde espiritual delas, atuando como "médico" no sentido espiritual.
Católicos. Consumo de bebidas alcoólicas: segundo o professor Padre Cláudio Vicente Immig, da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), a Igreja Católica não proíbe o consumo de bebidas alcoólicas, apenas orienta contra o excesso.
Primeiro, Jesus transformou água em vinho para satisfazer a sede física. No final, Ele usou o vinho sacramental para representar Seu sangue expiatório, o que tornou a vida eterna possível e fez com que aqueles que Nele cressem nunca mais tivessem sede (ver João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8).
Os símbolos que representam a Ceia do Senhor são o pão e o vinho. O pão representa o corpo de Cristo que foi literalmente moído por nós. Já o vinho representa o seu sangue que foi derramado para que uma nova aliança fosse selada com Deus.
Porque Paulo mandou Timóteo tomar um pouco de vinho?
Paulo orientou Timóteo a tomar um pouco de vinho por causa de seu estômago e de suas frequentes enfermidades, porém se tratava de suco de uva não fermentado. Ele não aconselharia Timóteo a usar o que o Senhor havia proibido” (Signs of the Times, 6 de setembro de 1899, 2º parágrafo).
Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse: — Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus.
Um dia Noé bebeu muito vinho, ficou bêbado e se deitou nu dentro da sua barraca. Cam, o pai de Canaã, viu que o seu pai estava nu e saiu para contar aos seus dois irmãos. Então Sem e Jafé pegaram uma capa, puseram sobre os seus próprios ombros, foram andando de costas e com a capa cobriram o seu pai, que estava nu.
Patrick McGovern, especialista em bebidas antigas no Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia, é um deles. Para McGovern, o vinho servido na Última Ceia poderia ter sido semelhante ao Amarone, baseado em evidências existentes sobre a vinificação e tendências de beber na área naquela época.
O Dicionário de Teologia Bíblica, Volume 2, página 1153-4, diz que “os autores bíblicos advertem contra o excesso ao beber vinho, contra a embriagues. Tudo depende da medida, como em toda as outras coisas boas que Deus fez. A qualidade do homem se mede pelo fato de ele saber guardar as medidas.”
deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber. E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali.
Finalmente, Jesus carregou a cruz em direção ao local de sua execução. Uma vez no Gólgota, Jesus recebeu vinho (ou vinagre) misturado com mirra ou fel para beber (Marcos 15:22,23; Mateus 27:33,34). Os evangelhos de Mateus e Marcos relatam que ele se recusou a beber.
Jesus recebeu vinagre para ser bebido pelos romanos. Acontece que os militares romanos forneciam a suas tropas uma mistura de água/vinagre para beber, porque isso os ajudava a repor seus níveis de sal após transpirar nas batalhas.
Inclusive na Bíblia, encontramos o relato de que uma esponja embebida em vinagre foi dada a Jesus Crucificado para Lhe aliviar a sede, pois o vinagre inibe as papilas gustativas temporariamente aliviando assim a sensação de sede por algum tempo.