Oceano e continente novos A fenda já se estende, atualmente, em cerca de 3.000 quilômetros desde o Golfo de Aden até Zimbabué. Desde 2018 um artigo da Sociedade Geológica alertou para a divisão do continente em dois, o que geraria um novo oceano na Terra.
Um novo oceano começou a surgir na África. De acordo com estudiosos, acreditava-se que ele seria fruto de um processo que levaria entre 5 e 10 milhões de anos para ocorrer, o que não causava preocupações. Mas novas descobertas científicas apontam que isso pode acontecer antes do previsto.
Cientistas descobriram que existe um microcontinente em uma região entre o Canadá e a Groenlândia. Pode parecer improvável que mais um continente exista sem ter sido visto até então, mas ele foi formado pela gravidade e atividade sísmica no local, que gerou a reconstrução da placa tectônica da região.
No futuro, segundo os pesquisadores, o continente africano ficará menor e haverá uma grande ilha no Oceano Índico composta por partes da Etiópia e da Somália, incluindo o Chifre da África.
A fenda já se estende, atualmente, em cerca de 3.000 quilômetros desde o Golfo de Aden até Zimbabué. Desde 2018 um artigo da Sociedade Geológica alertou para a divisão do continente em dois, o que geraria um novo oceano na Terra.
A África está se dividindo ao meio! O fim do continente está prestes a acontecer?
Por que a África está rachando?
De acordo com o doutor em geologia e professor do departamento de geologia da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Nairóbi Edwin Dindi, a separação é causada pelos movimentos provocados pelo atrito de placas tectônicas, movimento que marca a região chamada de Vale da Grande Fenda ou Vale do Rifte.
Assim como em terra, a resposta é — eventualmente — “rochas”. A crosta terrestre, em terra, é variável. Em média, tem cerca de 30 quilômetros de espessura sob os continentes, embora sob as cadeias montanhosas possa atingir até 100 quilômetros.
Pangeia é o nome dado ao supercontinente que compunha a superfície terrestre dos períodos Permiano ao Triássico. Essa massa única era banhada também por um único oceano, chamado de Pantalassa.
A Terra é envolta de uma enorme massa de água. Essa água divide-se em oceanos, mares, lagos, rios, águas subterrâneas. As águas dos oceanos e mares correspondem a cerca de 70% da área do planeta.
As três placas tectônicas se movem em ritmos distintos. A Arábica, distancia-se 2,5 centímetros por ano da África. As outras duas, meio centímetro, cada uma. Esse lento movimento dividirá o continente no meio, cortado por uma imensa massa de água salgada vinda do Mar Vermelho e do Golfo de Aden.
Daqui a 250 milhões de anos, pesquisadores preveem que todos os continentes da Terra vão se unir, formando a chamada Pangeia Ultima. Com todas as mudanças geográficas que isso implica, o supercontinente pode ter 92% de seu território inabitável para mamíferos.
A formação de um novo supercontinente, por exemplo, está prevista para acontecer nos próximos 250 milhões de anos. O fenômeno, no entanto, trará consequências dramáticas para os mamíferos na Terra, segundo pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra. O estudo foi publicado na revista Nature Geoscience.
A separação entre a África e a América do Sul decorreu da movimentação constante das placas tectônicas sobre o manto, movimento esse que aconteceu em todo o planeta. Pode-se dizer que a posição dos continentes vem se modificando no decorrer da história da Terra.
A fenda (ou rifte, no termo geológico) do Quênia começou a se formar há cerca de 25 milhões de anos, chegando a 3.500 km desde o Mar Vermelho até Moçambique, no sudeste do continente africano.
A descoberta de um objeto misterioso no fundo do oceano intriga pesquisadores. Uma esfera dourada foi identificada durante a expedição Seascape Alaska 5. Os exploradores afirmaram que ela se parece com um “ovo de ouro”, mas análises detalhes são necessárias para concluir do que, de fato, estamos falando.
Exploração. O ser humano chegou à Fossa das Marianas pela primeira vez em 23 de janeiro de 1960, quando o batiscafo Trieste atingiu a Depressão Challenger, a 10 916 metros de profundidade, levando os mergulhadores Don Walsh e Jacques Piccard.
A origem da vida no Planeta Terra ocorreu primeiramente na água, em um primeiro momento surgiram seres primitivos, tais como as bactérias, algas e microrganismos, isso há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Mas o que realmente domina o lugar mais profundo da Terra são as bactérias, que se alimentam do metano e enxofre emitido pela crosta terrestre. Algumas delas também são capazes até mesmo de se alimentarem de hidrocarbonetos presentes no petróleo e gás natural.
Eles descobriram, por exemplo, que existem milhares de vulcões inativos, montes e até uma cordilheira nas profundezas do oceano. A maior profundidade já alcançada pelo homem foi de 11.000 metros, na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico), onde a pressão da água equivale a 1 tonelada por centímetro quadrado.
Assim como na plataforma continental, os materiais que recobrem essa região são predominantemente areia, rochas e lama — composta por sedimentos minerais e restos de organismos marinhos.
Talvez o mais intrigante desses relevos seja a Fossa das Marianas – um abismo no oeste do Oceano Pacífico que se estende por mais de 2.540 quilômetros e abriga a Depressão Challenger, o ponto mais profundo conhecido na superfície da Terra, que mergulha mais de 11 mil metros debaixo d'água.
Em áudio | O novo 'oceano' que pode estar se abrindo na África e partindo continente em dois. Abertura de fenda de 60 quilômetros no deserto da Etiópia é uma das provas de que Mar Vermelho se expandirá, dividindo continente. Leia reportagem aqui.
Os pesquisadores identificaram rachaduras profundas na Placa do Pacífico, algo incomum para placas oceânicas. Essas rachaduras têm centenas de quilômetros de comprimento e milhares de metros de profundidade.
A superfície terrestre está trincada como um velho quadro, dividida em placas tectônicas que, ao se atritarem, provocam fenômenos como terremotos e erupções vulcânicas, levantam montanhas e abrem vales. Esse mesmo movimento faz com que cada placa também seja instável.