Em 1915, a borracha brasileira já tinha perdido espaço significativo no mercado internacional. Isso colocou fim a esse ciclo econômico. A decadência da borracha brasileira se explica pela concorrência com a borracha produzida na Ásia, em colônias do Reino Unido e Países Baixos.
A queda do preço da borracha brasileira deveu-se à concorrência da produção das colônias européias do Sudeste Asiático. Explicação: A extração da borracha caracterizou-se por ter sido um ciclo efêmero, que produziu um boom temporário na economia da Região Amazônica.
Valores - De acordo com a Portaria, o preço mínimo da borracha natural cultivada (látex de campo, 31%) safra 2023/24, ficou estabelecido em R$ 3,27/Kg para todo o País. Já o coágulo virgem (à granel 53%) passa a ter o valor de 4,30/Kg, uma variação de -3,59% em relação à safra 2022/23.
Na segunda década do século XX, o preço do produto caiu ainda mais, por causa da concorrência e impossibilitou a exploração da borracha na Amazônia. Com esses fatos, se estabeleceu a crise no ciclo da borracha.
A decadência da borracha brasileira se explica pela concorrência com a borracha produzida na Ásia, em colônias do Reino Unido e Países Baixos. A borracha asiática era de boa qualidade e tinha um preço menor que a brasileira.
Crise na borracha leva produtores a abandonarem seringais
Como o declínio da borracha afetou a economia da região norte do Brasil?
|4| Com essa decadência, a economia na região amazônica sentiu forte impacto e também entrou em declínio. Isso porque não houve nenhum tipo de investimento na diversificação das atividades econômicas na Amazônia, que ficou dependente do dinheiro oriundo da borracha.
a) R$ 4,05 por quilo para o Coágulo Virgem a Granel 53% de DRC; ou, Cernambi virgem a granel CVG com 53% de DRC (*); b) R$ 3,08 para o quilo Látex de Campo 31% de DRC, sendo base para cálculo dos preços de referência indicados acima.
Preço mínimo básico para o coágulo virgem a granel 53%, fixado pela Portaria MAPA n.º 190, de 09/06/2020, em R$ 2,40 (dois reais e quarenta centavos) por quilo, sendo base para cálculo dos preços de referência.
O tamanho do mercado de borracha natural é estimado em US$ 18,14 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 22,82 bilhões até 2029, crescendo a um CAGR de 4,70% durante o período de previsão (2024-2029).
Segundo o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), o Brasil produz 259 mil toneladas de borracha por ano, a maioria em áreas de cultivo concentradas no Sudeste. Em 2022, a produção de borracha nativa da floresta amazônica foi de 840 toneladas, apenas 0,3% deste total.
Esse produto nada mais é do que uma seiva leitosa extraída da casca de uma árvore da região amazônica conhecida como seringueira. Além de ser a principal matéria prima da borracha natural, o látex é essencial para a manufatura de mais de 40 mil produtos.
Os materiais podem variar bastante tratando dessa característica e o tempo de decomposição da borracha ainda é considerado indeterminado, com alguns especialistas estimando em 600 anos para a sua total degradação. Ou seja, este material causa inúmeros danos ao meio ambiente quando descartado da forma incorreta.
Uma árvore produz, em média, 4,5 litros de látex por ano (1,5 quilo de borracha seca). No Baixo Acre, uma seringueira produz, em média, 9 mililitros por corte, gerando 1,7 quilo de borracha por mês.
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O segundo ciclo acabou logo após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e a partir do predomínio da borracha sintética no mercado externo, que desvalorizou o látex.
Em 1736 o cientista e explorador francês Charles Marie de la Condamine levou à Europa as primeiras amostras de uma nova substância extraída da seringueira, planta nativa das Américas Central e do Sul. Por volta de 1770, as primeiras amostras de borracha chegaram à Inglaterra.