A hepatite C é considerada a mais perigosa das hepatites. A razão é que ela se torna crônica em pelo menos 75% dos casos, um índice altíssimo. Para se ter uma ideia, somente 10% dos infectados pela hepatite B, a segunda mais perigosa, se tornam doentes crônicos.
O risco anual de descompensação hepática é de 3% a 6%. Após um primeiro episódio de descompensação hepática, o risco de óbito, nos 12 meses seguintes, é de 15% a 20% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014). A hepatite C é considerada uma epidemia mundial.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa com hepatite C?
- Pode-se viver a vida toda com hepatite C sem que se tenha nenhum sintoma. Porém, algumas pessoas podem, em 20 a 30 anos após ter contraído a doença, apresentarem sintomas como cirrose, insuficiência hepática e hepatocarcinoma (câncer) - explica o médico.
– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue contaminado. A infecção por este tipo é considerada a maior epidemia da humanidade hoje, provoca cirrose e câncer de fígado e é a principal causa de transplantes hepáticos.
Como é o tratamento de hepatite C no SUS | Coluna #125
Qual a chance de cura para hepatite C?
O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 12 ou 24 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a cura da infecção na maioria dos casos.
O vírus da hepatite C transmite-se, principalmente, por via sanguínea, bastando uma pequena quantidade de sangue contaminado para transmiti-lo, se este entrar na corrente sanguínea de alguém através de um corte ou uma ferida, ou na partilha de seringas.
“As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, causando 1,4 milhão mortes por ano. É a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas depois da tuberculose, e 9 vezes mais pessoas são infectadas com hepatite do que com o HIV”, alerta a coordenadora do Ambulatório.
É importante salientar que pessoas com a hepatite C podem levar uma vida normal e saudável, como a prática de esportes (incluindo os de contato), o compartilhamento de alimentos e beijar outras pessoas.
Infecção viral no fígado causada pela Hepatite C, vírus transmitido pelo contato com sangue contaminado. É considerada o tipo mais grave e para o qual ainda não existe vacina disponível.
A hepatite pode deixar alguma sequela no fígado caso não seja tratada? As hepatites virais B e C, quando não corretamente identificadas e tratadas, podem deixar sequelas permanentes no fígado. Pode ocorrer evolução para cirrose (alteração grave na estrutura e funcionamento do fígado), neoplasia e óbito.
A pessoa portadora de hepatite C deve sempre cobrir seus pequenos cortes e ferimentos. Se for usuária de drogas, deve usar sempre material descartável e nunca compartilhar seringas. Usar preservativo em TODAS relações sexuais(2).
O vírus da hepatite B é estável em superfícies e pode resistir no meio ambiente por cerca de sete dias. Enquanto o vírus da hepatite C pode sobreviver por até 72 horas fora do corpo humano.
A maioria das pessoas com hepatite C crônica também não apresentam sintomas. No entanto, se você viver muitos anos com o vírus, pode ter seu fígado danificado. Você só terá sintomas quando a doença já estiver avançada. As principais complicações são insuficiência hepática, cirrose e câncer de fígado.
– A avaliação da recorrência ou reinfecção com hepatite C é recomendada somente se o paciente apresentar risco contínuo de infecção ou se houver uma disfunção hepática inexplicável.
Estima-se que o país tenha cerca de 700 mil pessoas com hepatite C. Durante o ano de 2018, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) chegou a produzir uma versão genérica do remédio. A concorrência fez com que o preço médio do comprimido oferecido pela Gilead caísse para R$ 64,84.
Secretaria de Saúde TRATAMENTO – De acordo com Beatriz Luz, o tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por oito ou 12 semanas.
Hepatite C aguda é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite C com duração de algumas semanas até seis meses. A hepatite C se espalha pelo contato com o sangue ou outros líquidos corporais de pessoas infectadas, como quando as pessoas compartilham agulhas não esterilizadas para injetar drogas ilícitas.
Quais as doenças que o portador da hepatite C pode desenvolver?
A hepatite C crônica, se não for tratada, causa cirrose em cerca de 20% a 30% dos casos. Contudo, a cirrose pode levar décadas para se desenvolver. O risco de câncer hepático é aumentado apenas na presença de cirrose.
A Hepatite B não tem cura. Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte. Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.
Hepatites virais têm cura, mas se não tratadas podem levar à morte, alerta Dr. Roberto Barreto. As hepatites virais são infecções causadas por vírus que agridem o fígado podendo levar a complicações como cirrose, câncer (hepatocarcinoma) e à morte.
O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração.
O vírus da hepatite C, que pode levar à morte, pode ser passado através do beijo ou escovas de dente usadas, diz um estudo publicado nos Estados Unidos. Os pesquisadores afirmam ter encontrado traços do vírus na saliva das pessoas com hepatite C.
A hepatite C é um vírus que afeta o fígado. É a principal causa de insuficiência hepática e doença hepática em estágio terminal e uma das principais causas de transplantes de fígado nos Estados Unidos.
A hepatite C é uma doença inflamatória do fígado, via-de-regra crônica, e que geralmente cursa de forma assintomática. A regeneração do fígado, que está sendo agredido continuamente pelo vírus, leva à formação de um tecido endurecido que se insinua entre as células hepáticas normais (a “fibrose”).