Algumas razões: A recuperação econômica. Quando a economia começa a se recuperar após uma queda (como após uma pandemia global), os preços tendem a subir, porque as pessoas estão mais dispostas a gastar quando têm mais dinheiro e as companhias aumentam os preços quando as pessoas estão comprando mais.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
É o que acontece quando os preços sobem devido a um aumento significativo da procura por determinados bens e serviços, superando a capacidade produtiva das empresas. Nesse caso, a inflação é consequência de um excesso de demanda dos consumidores.
A escalada do dólar e os efeitos climáticos estão pressionando os preços dos alimentos, levando a revisões nas projeções de inflação para este ano. A expectativa é de aumento nos valores dos alimentos da cesta básica, o que pode impactar a inflação geral e a política monetária.
São as mudanças climáticas e, como resultado, a diminuição ou perda da produção de alguns alimentos; além da instabilidade trazida por fatores externos, como por exemplo a pandemia do coronavírus e, agora, a Guerra da Ucrânia; além disso temos também a insegurança do mercado diante das eleições deste ano; e, por fim, o ...
Por que o preço de tudo só aumenta? | SejaUmaPessoaMelhor
Qual a inflação de 2024?
O CMN definiu que a meta para a inflação, a partir de janeiro de 2025, é 3,00%, mesmo valor vigente para 2024 e que havia sido anteriormente definido para 2025 e 2026. O intervalo de tolerância estabelecido também permaneceu o mesmo: mais ou menos 1,50 ponto percentual em relação à meta, isto é, de 1,50% a 4,50%.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano. Isso deverá puxar os preços para cima. Uma previsão que, ao que tudo indica, já começou a se concretizar.
A expectativa para taxa Selic em 2024 saltou de 10,5% para 11,25% ao ano, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central. Essa é a primeira mudança na projeção depois de 11 semanas.
O aumento da inflação é positivo para o governo, desde que ele consiga mantê-la dentro da meta estabelecida. A meta da inflação é parte da política monetária, através da qual o governo busca garantir o crescimento da economia dentro de padrões sustentáveis e que não prejudiquem o poder de compra da população.
Inflação de demanda: o aumento dos preços é decorrente da procura crescente por um determinado bem ou serviço, mas essa procura não é atendida pela produção. Ou seja, a demanda é maior do que a oferta.
Qual o motivo do aumento do preço dos alimentos no Brasil?
Para o governo, a questão climática é a principal causa do encarecimento dos alimentos. Desde o segundo semestre de 2023, produtores todo o país têm sido afetados pela escassez de chuva ou pelas altas temperaturas, que causam quebras nas safras e fazem os preços subir.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
O principal motivo é uma doença chamada greening, que não tem cura e se alastrou pelos pomares do Brasil neste ano. O outro fator é o clima, que teve períodos muito longos de seca no segundo semestre do ano passado e prejudicou a colheita da atual safra.
As exportações de bananas nacionais continuaram baixas, por causa de menores embarques aos outros países do Mercosul. Com relação à laranja, a procura internacional para fazer suco da fruta elevou os preços da fruta, em um contexto de menor oferta no mercado nacional.
Apesar disso, os órgãos de monitoramento estão atentos à previsão de uma seca severa para 2024 e a Defesa Civil do estado fez um alerta à população que mora em áreas que costumam ser afetadas para que comecem a guardar água, alimentos e remédios.
Luz, saúde, mercado, educação: suas contas vão ficar mais caras ano que vem. O ano está acabando e muitos já estão de olho nos reajustes de preços de produtos e serviços que vão ficar mais salgados em 2024.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse no UOL News da manhã desta sexta-feira (10) que não há risco de falta de alimento nos supermercados e que a população não precisa comprar mais do que já consome.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.
Entre eles, podem ser citados arroz, feijão, batata, banana prata, laranja pera e tomate, com variações de preços entre 15% e 33%, nos três primeiros meses de 2024. No caso das olerícolas (frutas, legumes e verduras), alguns desses aumentos são sazonais e podem ser revertidos nos meses restantes do ano.
Está tudo tão caro por conta de uma combinação inédita de fatores econômicos, climáticos e políticos que precisamos entender mais a fundo. Confira os principais motivos para esse aumento de preços histórico: alta no preço das commodities; alta do dólar e desvalorização do real; crise hídrica.
Isso significa que, em cenários de incerteza, como o que estamos vivendo desde o início da pandemia, muitos investidores acabam buscando alternativas consideradas mais seguras, e aí, cresce a demanda por dólar. Com a diminuição de demanda por real e outras moedas, a oferta também acaba sendo maior e os preços diminuem.