Qual autor defende a ludicidade na educação infantil?
Kishimoto (2010) afirma que a atividade lúdica ocupou um lugar no espaço educacional infantil, e que o lúdico proporciona o desenvolvimento da aprendizagem, sendo assim, há a necessidade da orientação do educador para tais processos de ampliação da aprendizagem educacional.
Quais autores defendem a ludicidade na educação infantil?
O tema ludicidade, já muito abordado por diversos autores do meio educativo desde os mais antigos como Chateau (1987), Piaget (1990), Huizinga (2001), Brougére (1995) e Vygotsky (1993), até os mais atuais, tais como Luckesi (2005), Friedman (2012) e Sátiro (2012).
Pensadores como Piaget, Wallon, Dewey, Leif, Vygotsky, defendem que o uso do lúdico é essencial para a prática educacional, no sentido da busca do desenvolvimento cognitivo, intelectual e social dos alunos.
Vygostky (1979, p. 45) afirma que “a criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, psicológico”. Tal afirmativa é deveras veraz no âmbito da Educação Infantil.
A Importância do Lúdico no Processo de Ensino-Aprendizagem
O que é ludicidade para Piaget?
Segundo Piaget (1978) as manifestações lúdicas estão relacionadas ao desenvolvimento da inteligência, ou seja, estão relacionados aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos.
O educador, diante do lúdico tem o papel de colaborar, orientar no processo-aprendizagem, lançando mão do jogo como recurso didático, associando o lúdico aos objetivos e conteúdos a serem desenvolvidos, não se esquecendo de que a brincadeira é sempre educativa.
(KISHIMOTO, 1996, p. 32). A ludicidade possibilita a quem vivencia momentos de fantasia e de realidade, de autoconhecimento e conhecimento do outro, estende-se, não apenas ao produto da atividade, ou o que dela resulta, mas a própria ação. O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo mais real.
Kishimoto (2010) afirma que a atividade lúdica ocupou um lugar no espaço educacional infantil, e que o lúdico proporciona o desenvolvimento da aprendizagem, sendo assim, há a necessidade da orientação do educador para tais processos de ampliação da aprendizagem educacional.
No artigo 16º, inciso III, do referido Estatuto, que trata mais especificamente do direito à liberdade, o texto é bem claro e prevê que o mencionado direito abrange os conceitos de brincar, de se divertir e de praticar esportes. Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
De acordo com Vygotsky (1998), um dos principais representantes dessa visão, o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e/ou adultos.
Para Froebel o princípio a partir do qual todos os homens seriam iguais se encontrava na relação entre infância e Natureza. Somente conhecendo as relações entre infância, Natureza e Deus é que poderíamos presentear cada indivíduo com o autoconhecimento e a aceitação de seu lugar em nossa sociedade.
Há evidências que revelam que o lúdico é utilizado desde a antiguidade por alguns povos como fenícios e os egípcios. Através de escritas e criptogramas deixados pelos egípcios podemos conhecer alguns de seus jogos, mostrando também que alguns jogos retratavam aspectos culturais de alguns povos.
Vygotsky (1998) afirma que não é possível ignorar que a criança satisfaz algumas necessidades por meio da atividade do brincar. As pequenas tendem a satisfazer seus desejos imediatamente, e o intervalo entre desejar e realizar, de fato, é bem curto.
A ludicidade, presente no vocabulário corriqueiro de muitas pessoas, é compreendida simplesmente como sinônimo de jogo, mormente ligada ao universo infantil. Após aceder à literatura, ao estudo e discussão concernente à essa temática, podem emergir significações de viés acadêmico.
Segundo Vygotsky (1984, p. 21): O brincar gera um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade.
O que Piaget fala sobre o lúdico na educação infantil?
Ao longo de sua extensa obra sobre jogos e brincadeiras, Piaget define o jogo como algo natural, ao próprio da criança, do seu dia a dia, mas que não são apenas um meio de diversão e entretenimento, mas sim um tempo de um aprendizado e desenvolvimento intelectual.
Para Luckesi (2000, 2005a, b), ludicidade é um estado interno do sujeito que vivencia uma experiência de forma plena, é sinônimo de plenitude da experi- ência – considerando aqui “plenitude da experiência” como a máxima expressão possível da não divisão entre pensar/ sentir/ fazer.
Quais autores falam sobre o lúdico na Educação Infantil?
Mencionamo-nos renomados autores como Vygotsky (1992), Winnicott (1975), Huizinga (1990), Marcelino (1990), Friedman (1992), Rego (2001), entre outros que de tal modo abordam a importância do lúdico no desenvolvimento infantil na Educação Infantil.
O que diz a BNCC sobre a ludicidade na Educação Infantil?
A BNCC afirma que o ato de brincar durante a infância promove a interação da criança com o seu cotidiano, proporcionando aprendizagens e potenciais para o seu desenvolvimento (BRASIL, 2018). Ao brincar diariamente, a criança amplia e diversifica seu acesso à cultura e conhecimentos (BRASIL, 2018).
Qual a metodologia da ludicidade na Educação Infantil?
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento.
E segundo a proposta da LDB para a Educação Infantil, a criança constrói seu conhecimento através de jogos e brincadeiras, de forma prazerosa e interagindo com o mundo.
As ideias de Lev Vygostky possuem quatro conceitos elementares: interação, mediação, internalização e Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). O teórico defendia que, para melhorar o nível da aprendizagem, mais do que o indivíduo agir sobre o meio, ele precisava interagir com o meio.
A ludicidade é um aspecto constituinte do desenvolvimento humano que promove a criatividade e o conhecimento através de jogos, músicas e danças. Este aspecto corresponde a atividades prazerosas realizadas com o intuito de educar, contribuindo assim para a interação dos indivíduos.