Algumas pessoas podem notar inchaço nos tornozelos, pés e pernas. Estágio 4 (DPOC muito grave ou em estágio final): Os sintomas do estágio 3 pioram e se tornam mais persistentes.
Em fases terminais, incapacita o paciente, apresentando comorbidades associadas, o que faz com que o tratamento seja agressivo e invasivo, muitas vezes necessitando de suporte ventilatório (2). Nesta fase os cuidados paliativos podem ser empregados, desde que com ética, moralidade e acima de tudo humanismo.
A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios.
Nos estágios avançados do enfisema, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar.
O médico ressalta ainda que a DPOC mata mais que câncer e infarto e é uma inflamação que atua em espalhamento, provocando mais infartos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais). Stirbulov também alerta para os cuidados redobrados com a Covid-19, pois a DPOC é um fator de risco para seu agravamento.
Tudo sobre Enfisema Pulmonar - DPOC - com Dra. Carolina Salim
Como ocorre a morte por DPOC?
A DPOC é caracterizada por uma redução persistente do fluxo de ar. Piora com o tempo e pode se agravar a ponto de levar à morte. Ela se desenvolve de quadros persistentes de bronquite ou enfisema pulmonar. Na bronquite, há persistente produção de muco e inflamação nas vias aéreas.
1 em cada 5 pacientes morrerá dentro de um ano após sua primeira hospitalização pela doença. Apesar do enorme fardo e do fato de que a sobrevivência da DPOC é comparável a alguns tipos de câncer, ninguém fala sobre isso. Como resultado, a doença é subpriorizada, subfinanciada e subtratada.
Em alguns casos, pode até reverter. Já a destruição dos alvéolos, que é o enfisema, é irreversível! Na maioria dos casos e na dependência do grau do enfisema pulmonar, a pessoa poderá conviver com o problema. Contudo, em casos muito avançados, pode necessitar do uso contínuo de oxigênio domiciliar.
Outros sintomas incluem aumento da purulência e do volume da expectoração, juntamente com aumento da tosse e respiração ofegante. Resumindo, a piora da falta de ar, tosse ou aumento e purulência da expectoração são os sintomas de uma crise ou exacerbação da DPOC.
Qual é o tempo médio de vida de quem tem enfisema pulmonar?
Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos.
Indicações de internação: Resposta inadequada ao manejo ambulatorial ou do departamento de emergência. Início de novos sinais (ex: cianose, confusão mental, edema periférico…). Piora acentuada dos sintomas de base acompanhado de necessidade de oxigênio ou esforço respiratório.
Estágio 4 (DPOC muito grave ou em estágio final): Os sintomas do estágio 3 pioram e se tornam mais persistentes. Apenas respirar torna-se um esforço. Os surtos podem ser mais frequentes e graves.
A depender do percentual da relação entre os dois, o diagnóstico pode ser classificado como leve, moderado, grave e muito grave: DPOC leve = maior ou igual a 80% DPOC moderada = Entre 50% e 80% DPOC grave = Entre 20% e 50%
Numa crise de DPOC há exacerbação dos sintomas de tosse, falta de ar e aumento de produção de expectoração (amarelada ou esverdeada). Pode ocorrer febre e dores no corpo e a falta de ar pode surgir mesmo em repouso e pode ser necessária hospitalização.
Quais são os sinais de gravidade da exacerbação da DPOC?
Pacientes que apresentam exacerbação da DPOC com sinais de gravidade (risco de vida), devem ser atendidos em Serviços de emergência. Os principais sinais e sintomas são: Dispneia, tosse, sibilos e aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento).
A DPOC pode causar muitas complicações. Mesmo com o tratamento contínuo, o doente com DPOC pode ter agravamento dos sintomas durante dias ou semanas - exacerbação aguda, que pode levar à insuficiência respiratória se não receber tratamento imediato.
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma doença causada pela exposição à fumaça ou gases tóxicos, sendo o tabagismo o principal fator desencadeante. É uma doença prevenível e tratável, mas não curável. Os principais sintomas são falta de ar, tosse e chiado no peito.
Porque paciente com DPOC não pode receber muito oxigênio?
A Hiperoxia pode ser uma vilão para estes pacientes, pois a redução do estímulo do GRD desencadeia hipoventilação, narcose e até mesmo parada respiratória em casos graves. Devemos estar atentos a todas as variáveis e orientar nossos pacientes para que não cometam erros no manejo da oxigenioterapia domiciliar.
O que acontece quando a pessoa morre de enfisema pulmonar?
Se o enfisema pulmonar não for tratado convenientemente pode trazer algumas complicações graves e pode matar: Problemas cardíacos - Um individuo com enfisema pulmonar pode desenvolver problemas cardíacos pelo aumento da pressão das artérias da circulação pulmonar.
Se os alvéolos começam a se romper e formam bolhas, caracteriza-se como enfisema. A limitação causada pela bronquite crônica obstrutiva e o enfisema causa a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que é caracterizada pela dificuldade da respiração, mas pode ser prevenida e tratada.
Quantos anos dura uma pessoa com enfisema pulmonar?
O tempo exato de vida com a DPOC depende da sua idade, saúde e sintomas. Especialmente se sua DPOC for diagnosticada precocemente, se você tiver DPOC em estágio leve e sua doença for bem controlada e controlada, você pode viver por 10 ou até 20 anos após o diagnóstico.
As pessoas sobrevivem por ainda mais tempo quando o oxigênio é usado continuamente (24 horas por dia). No entanto, em pessoas com níveis de oxigênio leve a moderadamente baixos devido a uma doença pulmonar crônica, o uso prolongado de oxigênio não diminui o risco de morte.
A DPOC é considerada uma complicação grave e perigosa, porque prejudica a respiração, diminui o nível de oxigênio no sangue e envia substâncias inflamatórias do pulmão para o restante do corpo. Isso pode aumentar a chance de ter problemas no coração como infarto ou até mesmo um AVC.