O nome “Caatinga” possui origem tupi-guarani e significa “floresta branca”. Essa denominação representa as características da vegetação desse ecossistema, cujas folhas caem no período da seca.
Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. É marcada pela ocorrência do clima Semiárido, quente e seco, e também por espécies endêmicas altamente adaptadas à seca. As características da vegetação da Caatinga são explicadas pela alta adaptação das espécies locais ao clima Semiárido.
A caatinga ocupa uma área de cerca de 844.453 quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. Engloba os estados Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais.
A vegetação da Caatinga é composta por espécies de plantas de pequeno e médio porte, geralmente de troncos grossos e galhos tortuosos, distribuídas de forma espaçada pelo ambiente. Essas características, assim como a presença de muitos espinhos e poucas folhas, são resultantes do clima seco local.
Os indígenas, povos originários da região, a chamavam assim porque, na estação seca, a maioria das plantas perde suas folhas, prevalecendo na paisagem a aparência clara e esbranquiçada dos troncos das árvores. Daí vem o nome Caatinga (caa: mata e tinga: branca) que significa “mata ou floresta branca” traduzido do tupi.
Os solos existentes na Caatinga são vários: arenosos, rasos, profundos, pedregosos, com alta e baixa fertilidade. Essa multiplicidade favorece o desenvolvimento de formações de clima, relevo e vegetação de todas as formas.
Parte da biodiversidade nordestina (do nordeste do Brasil, incluindo a Região Nordeste e o norte de Minas Gerais) é um relicto da biodiversidade do Mesozoico, há pelo menos 65 milhões de anos.
Exemplos dos animais da caatinga são a jaguatirica, a arara-vermelha, a ararinha-azul, a preguiça-comum, o jaguarundi, o bem-te-vi, o carcará, a arara-azul-de-lear, o tiziu, o periquito-de-bochecha-parda, e vários outros.
Há 10 a 8 mil anos, houve uma mudança climática bastante abrupta que deu início à formação do que chamamos hoje de Caatinga. Antes a área era coberta por um tipo de mata atlântica, intercalado por manchas semelhantes ao cerrado.
Por isso, a vegetação da Caatinga tem aspectos bem diferentes durante o período seco e o chuvoso. Há cerca de 1.000 espécies vegetais no bioma, dentre as quais 318 são endêmicas, e onde se destacam plantas como cactos (mandacaru, xique-xique e facheiro), bromélias e leguminosas (catingueiras, juremas e anjicos)³.
O jumento, animal-símbolo do Nordeste, chamado de "nosso irmão" em música de Luiz Gonzaga dos anos 1960, está em risco de extinção. Ele perdeu espaço para motos nas propriedades rurais do semiárido e, desvalorizado, virou alvo da cobiça dos chineses.
O nome vem do tupi-guarani e significa "mata branca". Os povos originários nomearam a floresta assim porque durante a estação seca, as plantas perdem suas folhas e a paisagem se torna clara e esbranquiçada.
A caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e representa 11% do território nacional, não existindo nenhum lugar no planeta que tenha seu clima, tipo de solo, vegetação, animais e micro-organismos. Na Bahia, é uma importante fonte de sobrevivência para a população.
A falta de chuvas é explicada pela perda de umidade das massas de ar que entram pelo sul. Os ventos também chegam quase sempre secos. Isso acontece porque eles perdem a umidade na porção leste do planalto da Borborema. Mais: isso explica a falta de chuvas significativas nessa área.
Esta família de macacos, popularmente chamada de macacos-prego, se divide em dois gêneros: o Cebus, que possuem forma “grácil” e habitam o bioma Amazônico e o Sapajus, que são mais “robustos” e habitam as áreas de Floresta Atlântica, Cerrado e Caatinga.
Ocupando quase 10% do território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais.
Estima-se que vivam apenas 250 onças-pintadas e 2.500 onças-pardas em toda a Caatinga, a maior parte na região do Boqueirão da Onça, no norte da Bahia, o maior contínuo preservado de vegetação do semiárido. Nessa mesma região há quatro complexos eólicos em funcionamento, um deles com 500 torres.
A Caatinga ocupa uma área de 844.453 mil km² e a totalidade de seus limites encontra-se dentro do território brasileiro, ou seja, é um bioma 100% nacional.
Caatinga (do tupi: ka'a [mata] + ting [branco] + -a [sufixo substantivador] = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta.
Conforme os mapeamentos de solos realizados no Nordeste do Brasil, incluindo o norte de Minas, os solos que se destacam em termos de expressão geográfica no contexto do bioma caatinga são os Latossolos, Argissolos, Planossolos, Luvissolos e Neossolos.
A flora da Caatinga muitas vezes é retratada de forma rasa e pobre, geralmente mostrando apenas cactos e plantas secas, mas ela é muito mais do que isso. O bioma nordestino abriga cerca de 3.150 espécies de plantas com flores e cerca de 720 são endêmicas, ou seja, ocorrem exclusivamente na região.
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes: planaltos e grandes depressões. Como você já viu, são comuns fragmentos de rochas na superfície do solo. Nas regiões mais altas, estes fragmentos também existem.